A polícia alemã, inglesa e portuguesa identificaram um cidadão alemão como o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, há 13 anos.
A polícia alemã, a Metropolitan Police de Londres e a Polícia Judiciária acreditam que o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann é um cidadão alemão, de 43 anos. O suspeito está preso na Alemanha e terá estado na Praia da Luz, em maio de 2007, altura em que a criança desapareceu.
De acordo com o comunicado emitido pela polícia inglesa, o alemão encontra-se atualmente a cumprir pena no país natal e tem cadastro por crimes sexuais contra menores. A polícia adianta ainda que se trata de um homem “branco, de cabelo comprido louro” que, na altura, tinha 30 anos.
“Suspeito identificado como um alemão de 43 anos. Revelamos que era detentor de dois veículos suspeitos que são conhecidos por terem sido usados na altura do desaparecimento [assim como] números de telefone ligados ao desaparecimento de Madeleine [um deles considerado muito significante para a investigação]”, lê-se no comunicado.
https://twitter.com/metpoliceuk/status/1268244759723872259
O Sub-Comissário Adjunto da Metropolitan Police, Stuart Cundy, disse que o suspeito passou a interessar aos investigadores na sequência de um apelo público em 2017, no âmbito do 10.º aniversário do desaparecimento.
“O nome deste homem era conhecido da nossa investigação. Não vou dar detalhes sobre como era conhecido, mas já era conhecido antes de recebermos informação nova em 2017. Desde então temos continuado a trabalhar de forma muito próxima com colegas em Portugal e na Alemanha”, afirmou.
De acordo com o The Guardian, o alemão terá vivido no Algarve durante períodos entre 1995 e 2007. A Metropolitan Police, que está a investigar o desaparecimento numa investigação designada por Operação Grange, identificou uma carrinha caravana branca de marca Volkswagen, que o suspeito usou para viver, e um automóvel Jaguar ao qual teria acesso.
Além disso, registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em que Madeleine desapareceu. A polícia identificou dois números: um deles usado pelo suspeito e que terá recebido uma chamada entre as 19h32 e 20h02 de 3 de maio, no dia em que Maddie desapareceu; e o outro que iniciou o telefonema e que poderá ser uma “testemunha altamente significativa”.
Ainda esta quarta-feira, a polícia Bundeskriminalamt (BKA) vai emitir um apelo público na estação de televisão ZDF.
Também esta quarta-feira, a ZDF vai transmitir um programa sobre casos criminais não resolvidos, no qual irá abordar o caso de Maddie McCann. A televisão alemã descobriu que a polícia encontrara um novo suspeito e é por esse motivo que as autoridades decidiram revelar os avanços na investigação, avança o Diário de Notícias.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora despendido perto de 12 milhões de libras, cerca de 14 milhões de euros.
A Polícia Judiciária reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.
ZAP // Lusa
Caso Maddie
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O teatro continua…
Vamos lá ver o que vai dar mais este episódio da saga: “1001 suspeitos do desaparecimento de Maddie”, by Metropolitan Police!
Vá lá que desta vez o supeito (ainda) está vivo!…
Um dia destes ainda vêm dizer que foi o D. Sebastião… que estaria a regressar do Norte de África a nado numa noite de nevoeiro.
Pensava que já há muito tempo que não existia duvidas de quem eram os responsáveis.
Eu acho que nessa altura vi pela zona da Praia da Luz o ET. E o gajo estava claramente a fazer alguma.
Porque é que em todas as investigações se começa por familiares e neste caso nunca foram suspeitos os pais, mesmo só para tirar dos suspeitos..
Ou até mesmo os gémeos
Fazem muito bem, a investigação não deve parar e não se deve acusar ninguém sem provas. Isto de apontar o dedo a alguém sem provas não é uma atitude digna nem profissional. É vergonhoso isso sim.