As autoridades de saúde confirmaram, este domingo, que há 14 mortos em Portugal e 1600 casos confirmados de Covid-19.
O novo boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS) dá conta de um aumento de 12 para 14 mortos em Portugal e de 1280 para 1600 casos infetados (+320) entre este sábado e hoje, ou seja, um aumento de 25%.
Entre as 14 mortes: cinco são na zona Norte (mais uma do que ontem), quatro na região Centro (igual a ontem), quatro na região de Lisboa e Vale to Tejo (mais uma do que ontem) e mantém-se uma no Sul.
Em conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que, deste números, 169 pacientes estão internados, sendo que 41 se encontram em unidades de cuidados intensivos.
A ministra disse ainda que 80% dos casos confirmados são “ligeiros” e que estão em tratamento domiciliário.
Há 12.562 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde, sendo que 1152 aguardam resultado laboratorial. Mantêm-se os cinco casos de doentes que recuperaram.
Dos 1280 infetados, 114 são casos importados (eram 104 ontem), de 16 países diferentes, dos quais se destacam Espanha, França e Itália. Os restantes casos foram infetados já em Portugal.
Neste momento, a situação nas ilhas é: nos Açores, subiram de três para quatro o número de casos infetados, na Madeira passaram de cinco para sete.
“Falsa sensação de segurança”
Na mesma conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, voltou a abordar o tema das máscaras. “Não vale a pena a utilização de máscaras, sobretudo se não forem verdadeiras máscaras, mas pedaços de tecido. O importante é o distanciamento social e ter cuidado com o contacto com a boca e com o nariz”.
Sobre as máscaras de pano que algumas empresas estão a produzir, a diretora-geral da Saúde não tem dúvidas: “Aquele pano não é impermeável, vai ficar húmido e os vírus vão passar, só dá uma falsa sensação de segurança“.
Questionada sobre a possibilidade de haver imunidade da doença, a responsável da DGS afirmou que “tudo indica que sim, na maior parte dos casos”, mas recordou que ainda não se sabe “a duração dessa imunidade”. “Nos futuros meses e anos vamos ter de testar muitas pessoas para perceber isso”.
Relativamente ao tratamento usado para curar a doença, Graça Freitas explicou que ainda não existe uma terapêutica conhecida, mas garantiu que autoridades de saúde portuguesas estão atentas ao que se faz lá fora.
“Estão a ser testadas e experimentadas várias terapêuticas e metodologias, o que estamos a fazer é a observar os resultados que se obtêm em diferentes países.”
Já há mais de 300.000 casos de infeção desde o início da pandemia, segundo uma atualização da contagem realizada pela agência AFP, divulgada este domingo, a partir de fontes oficiais. De acordo com a contagem da agência noticiosa, 12.895 pessoas morreram, em 169 países e territórios.
Na China, onde surgiu a pandemia, foram registados 81.054 casos de infetados, dos quais 3.261 morreram. Em Itália, o país que é atualmente o mais atacado pela covid-19, foram verificados 53.578 casos de pessoas infetadas, registando 4.825 mortos.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
Sim, sim… mas ainda faltam milhões para chegar a um milhão, segundo diz a caquética DGS!…
É incrível, na china continuam a aconselhar a população a não sair à rua sem máscara, a situação está controlada, não vemos uma pessoa na rua ou no trabalho sem máscara.
Em portugal Espanha e Itália, aconselha-se a População a não usar, porque dá uma falsa sensação de segurança e os casos continuam a aumentar.
Ao mesmo tempo que afirmam que devem ser usadas apenas médicos , enfermeiros e forças de segurança para sua segurança e evitar a contaminação.
Se as máscaras,( como afirmam todos os dias) servem apenas para pessoas que possam estar infectadas não infectar o próximo, não é isso que se pretende?? parar o contágio? não devíamos ser obrigados ao uso da máscara sempre que saímos de casa como fazem na China e em Macau??
As máscaras servem para proteger médicos, enfermeiros e autoridades e na restante população não têm o mesmo efeito?
Com todo o respeito, isto não é uma critica acredito que há uma explicação que eu ainda não compreendi apenas isso.
Julgo que os órgãos de comunicação social, (quando a Srª directora Geral da Saudade recomenda que a população não se deve usar máscara ) deveriam questioná-la, porque razão diz que deve ser usada por médicos enfermeiros e autoridades!
A directora da DGS acabou por se descair e dizer que aconselhava o não uso de mascara porque estão esgotadas em Portugal.E sim deve-se usar sempre mascara quando em espaços publicos. atendendo ao modo como se manipula a mesma.