O Pentágono elevou esta segunda-feira para 109 o número de militares norte-americanos com diagnóstico de traumatismo crânio-encefálico na sequência do ataque iraniano na base militar de Ain al-Assad, no Iraque, a 8 de janeiro.
Em comunicado, citado pela Reuters, o Pentágono afirma que são já 109 os militares com estes diagnóstico. Destes, precisa a agência noticiosa, 76 já regressaram ao serviço.
Inicialmente, as autoridades norte-americanas avançaram que o ataque levado a cabo pelo Irão não tinha causado nenhum morto ou ferido entre os militares norte-americanos.
Depois, foram surgindo outras informações que davam conta de dezenas de militares feridos após o ataque: a 24 de janeiro eram 30 militares, subindo este valor a 29 de janeiro para os 50. O mais recente balanço do Pentágono mais do que duplica este valor.
Esta lesão cerebral traumática pode prejudicar o raciocínio, a memória, a visão, a audição e outras funções. Em casos severos, observa o jornal norte-americano New York Post, pode resultar em coma, amnésia e até mesmo morte.
Durante a madrugada de 8 de janeiro, Teerão lançou mísseis contra as bases de Ain al-Assad e Erbil, no Iraque, onde estão estacionados alguns dos 5200 soldados norte-americanos, em retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.