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Mais de 30 militares dos EUA ficaram com lesões cerebrais após ataque iraniano

Mais de 30 militares norte-americanos ficaram com lesões cerebrais traumáticas na sequência do ataque iraniano na base militar de Ain al-Assad, no Iraque.

34 militares norte-americanos ficaram com lesões cerebrais traumáticas na sequência do ataque levado a cabo pelo Irão, no dia 8 de janeiro, numa base norte-americana no Iraque, confirmou o porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, citado pelo The Guardian.

Inicialmente, o Presidente Donald Trump disse que nenhum militar tinha ficado ferido no ataque à base militar de Ain al-Assad. Mais tarde, o comando central das forças armadas dos EUA contrariou o chefe de Estado, tendo admitido que 11 soldados ficaram feridos.

Esta semana, Trump foi outra vez questionado sobre as lesões destes soldados. “Ouvi dizer que tinham dores de cabeça. E algumas outras coisas. Mas posso dizer que não é muito grave”, afirmou no Fórum Económico Mundial de Davos, que decorreu na Suíça.

Segundo o jornal britânico, Hoffman adiantou que dos 34 soldados, 17 voltaram ao serviço e os restantes 17 estavam a ser tratados num hospital militar dos EUA em Landstuhl, na Alemanha.

Desse grupo, oito estavam num estado considerado suficientemente grave para serem transportados de volta para os EUA. O porta-voz acrescenta que se os sintomas dos nove que se mantêm na Alemanha piorarem, também estes poderão ser enviados para solo norte-americano.

“Igualar lesões cerebrais traumáticas a dores de cabeça é um insulto e um desrespeito para com os milhares de militares que sofrem com o conflito Iraque/Afeganistão”, afirmou Michael Kaplen, diretor da New York State Traumatic Brain Injury Services Coordinating Council.

Durante a madrugada de 8 de janeiro, Teerão lançou mísseis contra as bases de Ain al-Assad e Erbil, no Iraque, onde estão estacionados alguns dos 5200 soldados norte-americanos, em retaliação pela eliminação do general iraniano Qassem Soleimani.

ZAP //

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