A petrolífera portuguesa terá pago mais de 300 mil euros a Raúl e Alejo Morodo, principais visados na investigação espanhola por suspeitas de terem participado num esquema de corrupção que envolve a petrolífera estatal venezuelana.
A Galp terá pago cerca de 310 mil euros, entre 2008 e 2013, a Raúl Morodo e ao seu filho Alejo, genro do ex-ministro Dias Loureiro — os principais suspeitos numa investigação em Espanha por suspeitas de corrupção no comércio internacional que envolve a Petróleos da Venezuela (PDVSA), avança o jornal Público esta quinta-feira.
O diário explica que os dois eram sócios da Morodo Abogados, que cobrou à Galp Exploração e Produção mais de 254 mil euros por serviços prestados entre 2009 e 2011, segundo as declarações da petrolífera portuguesa às autoridades tributárias.
No entanto, as declarações da sociedade de advogados espanhola não serão coincidentes, nem nas datas nem nos valores. Esta terá declarado menos de 150 mil euros entre 2008 e 2013, com origem na Galp Exploração e Produção.
Segundo documentos da investigação, a que o Público teve acesso, Alejo Morodo recebeu diretamente da Galp Espanha mais 55 mil euros em dois pagamentos, um em 2012 e outro em 2013, e, embora as datas sejam coincidentes, os valores não o são.
Num dos casos, o genro de Dias Loureiro declara 40.500 euros, enquanto a Galp Espanha declara 43.567 e, no outro, Alejo reporta um pagamento de dez mil euros e a petrolífera portuguesa 12.100.
Além destes pagamentos, as autoridades espanholas destacam que Alejo foi “assalariado ou profissional” da Galp Energia Espanha desde 2004, tal como comprovam as contribuições que a empresa fez.
“A Galp recorre a consultores jurídicos para aconselhamento nas diversas geografias, setores e ordenamentos jurídicos em que desenvolve as suas atividades, trabalhando atualmente com mais de quatro dezenas de escritórios de advogados, nacionais e internacionais”, respondeu a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, quando questionada pelo jornal sobre a relação profissional com Alejo Morodo.
António Vitorino também está sob suspeita
Na quarta-feira, a imprensa também avançou que o ex-ministro António Vitorino terá recebido, através de uma empresa que gere com a mulher (EMAB Consultores), 325 mil euros dos Morodo, depois de terem recebido 4,4 milhões de euros da PDVSA.
Os valores pagos de forma faseada foram justificados na contabilidade da Morodo Abogados como pagamentos por serviços profissionais de consultoria em relações internacionais e assuntos europeus.
Há ainda outras duas transferências sinalizadas, efetuadas em 2011 e em 2012, no valor global de 70 mil euros que chegaram à EMAB Consultores da Aequitas Abogados, controlada por Alejo Morodo e pela mulher, Catarina Loureiro.
De acordo com o Observador, que cita uma notícia de acesso exclusivo da revista Sábado, suspeita-se que esta empresa da filha de Dias Loureiro servia para justificar os mais de quatro milhões de euros vindos da PVDSA para as contas da família Morodo.
As autoridades espanholas apontam que os pagamentos feitos à empresa de Vitorino dizem respeito à intermediação do acordo empresarial com o qual a Galp se comprometeu a construir quatro parques eólicos na Venezuela, bem como a comprar petróleo bruto à PDVSA, em 2008. Confrontada pelo Observador sobre estes factos, a petrolífera portuguesa “rejeita qualquer relação com a empresa EMAB Consultores”.
Segundo o Público, Vitorino e a sua antiga sociedade de advogados, a Cuatrecasas, serão o elo de ligação entre os Morodo, a Galp e a PVDSA. Contactada pelo jornal, a sociedade garante, no entanto, que “não teve nenhuma intervenção nos assuntos investigados no procedimento da Audiência Nacional espanhola”.
Os tugas chamam a essa alegada qualidade dos gatunos de empreendedorismo empresarial tuga, é um nome pomposo e condizente com a espécie.
s consultores são todos uma VIGARICE. È só p/ roubar dinheiro, pagar favores e avenças a politicos e comparsas. Trabalho?? Onde ? Em quê? Até quando povo vais PAGAR a este Sanguessugas?
já nem sei que diga isto está demais é só ladrões todos os dias ou este ou aquele se repararmos é constantemente, vamos sair para a rua todos a nivel mundial os cidadãos comuns todos para a ruaaaaaaaaaaaaa, vamos parar de reclamar e ter atitudes, haja alguém de direito que inicie uma coisa assim estou lá.