O presidente da Câmara de Lisboa considerou esta quarta-feira que a decisão do Parlamento de suspender a construção da linha circular do Metro da capital é “gravíssima” e vai adiar “durante muitos anos” a sua expansão.
“A decisão que foi tomada, que espero que seja revertida no Parlamento, é uma decisão gravíssima para os interesse de todos aqueles que têm de utilizar os transportes públicos em Lisboa, os que vivem na cidade, os que vêm de fora para trabalhar. É uma decisão que, a concretizar-se, adiará por muitos anos a expansão do Metro na cidade de Lisboa”, disse Fernando Medina, citado pela agência Lusa.
O presidente da Câmara de Lisboa está em Paris para participar em ações de campanha de Anne Hidalgo, autarca e candidata às próximas eleições municipais na capital francesa.
A suspensão do projeto de construção da linha circular foi aprovada esta madrugada no Parlamento, durante a votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), na sequência de propostas do PCP e do PAN.
A proposta do PCP, que defende que seja dada prioridade à extensão da rede metropolitana até Loures, bem como para Alcântara e zona ocidental de Lisboa, foi aprovada com votos a favor do PSD, BE, PCP, CDS, PAN e Chega, a abstenção da Iniciativa Liberal e o voto contra do PS. Já a do PAN obteve os votos favoráveis do PSD, BE, PCP e Chega, os votos contra do PS e da Iniciativa Liberal e a abstenção do CDS.
O PAN propõe que o Governo realize um estudo técnico e de viabilidade económica, que permita uma avaliação comparativa entre a extensão até Alcântara e a Linha Circular.
O executivo terá ainda de fazer, segundo a proposta, “os estudos técnicos e económicos necessários com vista à sua expansão prioritária para o concelho de Loures” e “uma avaliação global custo-benefício, abrangendo as várias soluções alternativas para a extensão da rede para a zona ocidental de Lisboa”.
O relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado, conhecida em dezembro, referia que as obras de expansão do Metropolitano de Lisboa, orçadas num total de 210 milhões de euros, iriam arrancar no segundo semestre deste ano, quando inicialmente estavam previstas para o primeiro semestre.
O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.
O objetivo é ligar o Rato ao Cais do Sodré, obtendo-se assim uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas Verde e Amarela, passando as restantes linhas a funcionar como radiais – linha Amarela de Odivelas a Telheiras, linha Azul (Reboleira – Santa Apolónia) e linha Vermelha (S. Sebastião – Aeroporto).
ZAP // Lusa
A este já lhe estão a estragar as negociatas. Devem-lhe ter ido ao bolso
Ui que ele está cheio de força e muito mau desde que veio com as costas quentes da reunião do grupo Bilderberg.
daqui a pouco também vais dizer que a terra é plana não é?
Plana é a sua cabeça, tenha juízo e não seja palerma.
Verdade, os Bilderberg é que elegem e não as eleições que apenas servem para folclore. Basta ver um entre tantos exemplos, a Ursula von der Leyen, quem a elegeu? Exato, ninguém dos 500 milhões de otários da UE.
Gostaria de ver investigadas as consequências de um sismo, para o Metropolitano de Lisboa, toda a rede ficaria inundada, com as consequências que se imaginam, será que faz sentido expandir algo que está condenado?
O Presidente da CML, deveria pedir um estudo independente, mas com muito cuidado na selecção de quem o fizesse, de preferência uma empresa estrangeira, ia ter uma surpresa.
A cidade de Lisboa, situada numa região de alto risco, jamais deveria ter ocupação de subsolo.
Sabendo que já há fissuras a deixar entrar água, e salgada, que está a corroer a estrutura e a fragiliza-la, estas infiltrações são tão pequenas, que embora provoquem gravíssimos e irreversíveis danos estruturais, não podem ser bombeadas.
O Senhor Medina devia pensar bem no assunto.