O vogal do Conselho Diretivo da ADSE, Eugénio Rosa, revelou recentemente que este organismo está a estudar uma possível subida dos preços das consultas. Agora, foi a vez do Governo confirmar que há hipóteses a ser estudadas, salientando, porém, que é cedo demais para “traçar cenários”.
Em declarações ao Jornal de Negócios, citado pelo ECO, Eugénio Rosa avançou que tinha proposto a subida de 3,99 para cinco euros o valor das consultas pago pelos beneficiários da ADSE na rede de hospitais e de outros prestadores com acordo.
Esse aumento, defendeu na altura, é necessário para atrair mais médicos e para travar as propostas que o restante Conselho Diretivo está a estudar. “As propostas que o Conselho Diretivo apresenta são valores mais elevados”, declarou.
“As consultas estão com valores baixos e devem aproximar-se um bocadinho mais dos valores praticados pelas companhias de seguros”, indicou ao Jornal de Negócios o presidente do Conselho Geral e de Supervisão, João Proença, para quem o importante é manter “a mesma percentagem de copagamento”.
Uma fonte oficial do gabinete da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, referiu: “A revisão das tabelas está ainda a ser analisada, em conjunto com outras medidas que garantam a sustentabilidade financeira da ADSE e a qualidade e diversidade dos serviços prestados aos beneficiários deste subsistema de saúde. Uma vez que não há ainda nenhuma solução fechada, é prematuro traçar cenários”.
E acrescentou: “As tabelas estão a ser revistas, há várias hipóteses a ser equacionadas. O próprio vogal da ADSE que representa os beneficiários faz uma proposta de aumento do preço das consultas”.