A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil nega que cerca de 30 carros foram retirados, na semana passada, por atraso no lançamento de um contrato que substituísse a frota em questão.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) negou, esta segunda-feira ao Expresso, que a sua frota tenha sido desfalcada em 28 viaturas ligeiras, por falta de cabimentação financeira para avançar com um novo aluguer operacional.
A notícia foi avançada na segunda-feira pelo Jornal de Notícias, que acrescentava que a situação tinha deixado o comandante operacional nacional da Proteção Civil (CONAC), Duarte da Costa, e a direção de fiscalização da instituição sem as habituais viaturas de trabalho.
“Ao contrário do explicitado no artigo em apreço, a decisão de proceder à entrega dos veículos foi da ANEPC, na sequência da determinação de colocar termo ao contrato, o qual não contemplava já a possibilidade de renovação, tendo cessado por isso a 31 de dezembro”, explica a instituição.
A ANEPC acrescenta que a alegada incursão da empresa locatária não é “verídica”, admitindo porém que cessou “um contrato que respeita apenas a 22 veículos afetos a serviços gerais”.
“Não está em causa, assim, qualquer veículo afeto a atividade operacional”, garante o organismo, que acrescenta que “desde o ano transato que foi despoletado procedimento de locação de veículos tendentes a permitir a renovação da frota”.