O príncipe Harry e a sua esposa, Meghan Markle, anunciaram esta semana que vão afastar-se da linha da frente da família real inglesa. Uma sondagem publicada no ano passado aponta alguns dos motivos que podem ter levado a esta decisão.
“Queremos deixar de ser altos membros da família real e trabalhar para sermos financeiramente independentes, enquanto continuamos a apoiar totalmente Sua Majestade, a Rainha”, escreveu o casal na sua página oficial de Instagram.
O anúncio foi inesperado, até para a própria família real que já terá destacado grupo de trabalho para resolver a situação, segundo conta a imprensa internacional.
Uma pesquisa de opinião, levada a cabo em agosto de 2019 pelo portal YouGov com uma amostra de 4330 adultos, pode evidenciar os motivos pelos quais Harry e Meghan decidiram afastar-se dos holofotes da realeza britânica.
A cobertura dos média, principalmente dos tabloides britânicos, sobre a vida de Meghan pode ter sido um fator decisivo, de acordo com o portal Fast Company.
39% dos inquiridos na sondagem apontou a esposa de Harry como o membro da família real que é tratado ou retratado “mais desfavoravelmente” pelos média. Nenhum outro membro da família real atingiu um valor tão elevado. A mais próxima na lista foi a Camilla, duquesa da Cornualha, que reuniu 8% das opiniões.
Analisando os resultados pelas respostas dos participantes do sexo feminino, os resultados são ainda mais evidentes: 43% das mulheres apontou Meghan como o membro pior retratado, enquanto quase metade dos jovens ouvidos (44%) – com idades compreendidas entre 18 a 24 anos – disse sentir o mesmo.
O portal Fast Company recorda também o comportamento “igualmente cruel” que muitos média tiveram com a princesa Diana, mãe de Harry, que acabou por morrer num acidente de carro em 1996 enquanto era serguida por paparazzis.
Algumas mudanças na relação dos duques com os média estão já em curso: na sua página recém-publicada, Harry e Meghan anunciam que vão passar a ter um abordagem diferente com os órgãos de comunicação social, dando ainda conta que vão deixar de participar no “Royal Rota”, um sistema britânico com mais de 40 anos que permite aos media seguir os acontecimentos em que os membros da família real se envolvem.
As “novelas” destes parasitas nem deviam ser notícia!…