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Estado contratou quase dois mil professores entre novembro e dezembro para suprir baixas médicas

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Nos dois últimos meses de 2019 foram colocados nas escolas 1741 professores a contrato para substituírem docentes do quadro que se encontram ausentes, sobretudo devido a baixas médicas.

As listas das últimas colocações de 2019, abrangendo 245 professores, foram divulgadas no dia 27 de dezembro pela Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE), responsável pela gestão de recursos humanos. Dos 245 docentes, 38,3% vão assegurar aulas no 1.º ciclo ou reforçar o grupo de Educação Especial.

Segundo um balanço feito pelo blogue DeArlindo, especializado em estatísticas da educação, desde o início do atual ano letivo já chegaram às escolas quase 20 mil professores contratados. No mesmo período de 2018/2019, escreve o jornal Público, este número rondava os 18 mil.

O aumento de professores tem sido justificado pela subida do número de professores em situação de baixa médica, que se tornou a face mais visível do facto de quase metade dos professores do ensino básico e secundário terem 50 anos ou mais. Apenas 1,1% dos professores se situam abaixo dos 35 anos.

Em dezembro, 1.409 professores do Ensino Público passaram à reforma, de acordo com os dados divulgados pela Caixa Geral de Aposentações (CGA). Desde 2014 que não havia tantos docentes a passarem à reforma como aconteceu em 2019.

No final de outubro, existiam 11.250 alunos à espera que professores fossem colocados para ficarem com os horários completos. Informática (31 horários a concurso), Geografia (26) e Inglês do primeiro ciclo (22), Educação Moral e Religiosa Católica (24) e Inglês do segundo e terceiro ciclo (15) eram as disciplinas com mais falta de docentes.

ZAP //

 

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