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Sonho de Belmiro vai, finalmente, nascer (e será “a maior cidade dentro de uma cidade em Portugal”)

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O projecto Jardins Efanor, que esteve congelado no seguimento da crise, vai, finalmente, nascer em Matosinhos, numa área onde Belmiro de Azevedo, o falecido líder da Sonae, tinha perspectivado construir um complexo imobiliário. Será uma espécie de “cidade dentro de uma cidade”.

Os “Jardins Efanor” vão nascer numa área total de 120 mil metros quadrados, junto ao NorteShopping, em Matosinhos, incluindo no projecto imobiliário serviços, comércio, hotelaria e uma zona residencial com 400 apartamentos.

O projecto esteve congelado por causa da crise, mas a aquisição do loteamento por parte da sociedade Grandavenue72, que inclui capitais portugueses, suíços e espanhóis, no ano passado, marcou um primeiro passo para a construção.

A Grandavenue72 adquiriu os terrenos por 30 milhões de euros à Sonae Capital e anuncia agora um investimento de cerca de 250 milhões de euros na construção da “maior cidade dentro de uma cidade em Portugal”.

O projecto vai nascer na zona do chamado “Loteamento Efanor”, uma referência à fábrica que lá funcionou e onde Belmiro de Azevedo começou a trabalhar, antes de criar o império Sonae.

“Este é o nosso maior projecto imobiliário no qual respeitaremos todo o legado deixado pela família Azevedo, através da sua fundação”, destaca Pedro Rolo, o CEO da Invest&Co, empresa responsável pela gestão do projecto, como cita o Jornal de Negócios.

“Queremos que os Jardins Efanor sejam um espaço de ‘coliving’ e ‘coworking’ com uma qualidade de vida superior“, incluindo “cerca de 15 mil metros quadrados de zona verde” que “seguem as novas tendências de urbanismo enquanto área privilegiada assente nos conceitos de mobilidade e sustentabilidade”, frisa Pedro Rolo.

Neste momento, o projecto está “em fase de pré-venda” com “50% dos imóveis reservados”, destaca a Invest&Co citada pelo Negócios, realçando que “até ao final do primeiro trimestre de 2020, estarão disponíveis mais de 60 apartamentos de tipologia T3 e T4”.

A Grandavenue72 tem participação da família Couto que detém a Telhabel, e de dois investidores estrangeiros, o suíço Daniel Klein da imobiliária Geonosis e o espanhol Gonzalo Alvargonzalez Figaredo do grupo marítimo-portuário Ership.

ZAP //

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