O mítico vocalista dos Queen decidiu deixar de tomar os medicamentos duas semanas antes de morrer, a 24 de novembro de 1991, na sua mansão em Londres.
Numa entrevista à revista Vice, o assistente pessoal de Freddie Mercury, Peter Freestone, recordou os últimos anos do mítico vocalista dos Queen, nomeadamente quando descobriu que o patrão e amigo tinha sida, em maio de 1987.
“O meu coração saltou-me do peito. Ambos sabíamos que era uma sentença de morte, e a partir desse momento soube que o que quer que eu fizesse não ia ajudá-lo a sobreviver. Disse-me que daí em diante não queria que voltássemos a tocar no assunto. Na visão do Freddie, ele tinha o resto da vida para viver“, conta o assistente, citado pelo Observador.
No entanto, o assistente pessoal conta que o assunto veio à baila novamente, cerca de quatro anos depois, quando o músico decidiu que não queria mais tomar os medicamentos que o permitiam viver.
Freddie Mercury deixou de tomar os comprimidos a 10 de novembro desse ano e, duas semanas depois, faleceu. Segundo o assistente, no início estava muito tenso, mas tudo passou quando decidiu enviar um comunicado à comunicação social a confirmar a doença.
“Não via o Freddie tão descontraído há anos. Já não havia mais segredos, já não estava a esconder-se. Ele sabia que tinha de fazer o comunicado, sob pena de passar a imagem de que pensava que a sida era uma coisa suja, que devia ser varrida para debaixo do tapete”.
No dia 23 de novembro, Freestone trocou as últimas palavras com o amigo, no fim do seu turno de 12 horas. “Estava a levantar-me para sair. O Freddie pegou-me na mão e olhamo-nos nos olhos. Ele disse ‘obrigado’. Não sei se decidiu que era hora de partir e que nunca mais me iria ver, e por isso estava a agradecer-me por 12 anos juntos, ou se estava só a agradecer-me por aquelas 12 horas. Nunca saberei. Foi a última vez que falámos”.
fez ele muito bem as drogas da farmacia estavam a mata.lo
É… sem as drogas ele está aí, com uma saúde invejável… ah, espera!….