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Federação Portuguesa de Futebol condena jogadores por viciação de resultados

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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol condenou dois futebolistas e dois treinadores por manipulação de resultados no âmbito do caso “Jogo Duplo”.

O Público chama-lhe “uma decisão histórica”. No âmbito do caso “Jogo Duplo”, dois futebolistas e dois treinadores foram condenados por viciação de resultados numa sentença da secção não profissional do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

De acordo com o jornal, que teve acesso ao acórdão, esta é a primeira vez que este órgão pune com multas e suspensão da prática desportiva jogadores e treinadores por manipulação de resultados.

João Tiago Oliveira Rodrigues, conhecido pelo nome João Carela, que jogava no Estarreja e atualmente representa o São João de Ver, foi o arguido com a pena mais pesada: um total de três anos de suspensão da prática desportiva e uma multa de 1071 euros pelo crime de corrupção e 12 jogos de suspensão pelo crime de participação em apostas desportivas.

Hugo Filipe Santos Guedes, conhecido por “Moedas”, também jogava no Estarreja na época de 2015/16, altura em que ocorreram estas práticas ilícitas. O futebolista, que agora defende as cores do Folgosa da Maia, tem uma pena idêntica à do seu ex-colega, com a diferença de ter apanhado apenas seis jogos de suspensão.

No caso dos treinadores, Abel Jorge Pereira Silva, na altura técnico do 1.º de Dezembro, e Gustavo Portela Soares Oliveira, que comandava a Sanjoanense, foram punidos com quatro anos e meio de suspensão de todas as atividades desportivas e uma multa de 1530 euros.

No próximo dia 25, escreve o diário, está agendada a leitura da sentença do processo crime, cujo julgamento começou em fevereiro de 2018, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, e que conta com 27 arguidos.

Em causa estão crimes de associação criminosa em competição desportiva, corrupção ativa e passiva em competição desportiva e apostas desportivas à cota de base territorial fraudulentas. O Ministério Público (MP) pediu a condenação de todos, seis dos quais a penas de prisão efetivas.

ZAP //

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