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Itália está a pagar 700 euros por mês a quem se mudar para uma aldeia

Há mais propostas italianas para atrair habitantes. Agora, a região de Molise está a oferecer 700 euros por mês durante três anos a quem se mudar para uma aldeia.

Mas há requisitos para preencher: a aldeia escolhida não pode ultrapassar os dois mil habitantes e o recém-chegado terá de se comprometer a abrir um negócio.

“Queremos fazer mais. Queremos que as pessoas invistam aqui. Quem vier pode abrir qualquer tipo de negócio: uma padaria, uma papelaria, um restaurante, qualquer coisa. É uma maneira de dar vida às nossas terras e também de aumentar a população”, justifica Donato Toma, presidente da região, localizada no sul de Itália, ao The Guardian.

O objetivo é dinamizar as regiões subpovoadas, por isso, também há outras medidas que vão ser adotadas. Cada localidade com menos de dois mil habitantes irá receber dez mil euros por mês para investir em infraestruturas e atividades culturais.

“Não se trata apenas de aumentar a população”, disse Toma. “As pessoas também precisam de infraestruturas e de um motivo para ficar, caso contrário, voltaremos onde estávamos há alguns anos”.

De acordo com o jornal italiano La Repubblica, os detalhes serão publicados no site da região a 16 de setembro. O projeto deverá representar um investimento de cerca de um milhão de euros.

Molise é uma das regiões italianas com maior perda de residentes nos últimos anos. Com cerca de 350 mil habitantes, perdeu nove mil desde 2014 e, só em 2018, pelo menos 2.800 morreram ou mudaram-se.

Esta é mais uma das propostas de Itália para atrair habitantes. Recentemente, o país colocou à venda casas abandonadas por um euro. Em contrapartida, os compradores tinham de entregar uma caução, cujo valor varia consoante a zona, para garantir que renovam as propriedades dentro de três anos. Caso não consigam cumprir o prazo estipulado, arriscam-se a perder o valor da caução.

ZAP //

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