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Bolsonaro admite aceitar ajuda do G7 se Macron lhe pedir desculpa

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Marcelo Sayao / EPA

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O Presidente Jair Bolsonaro voltou atrás com a posição do Governo brasileiro sobre a ajuda de 20 milhões de dólares (17,95 milhões de euros) oferecida pelo G7 para combater os incêndios na Amazónia.

Na segunda-feira, o ministro da Casa Civil brasileiro, Onyx Lorenzoni, afirmou que a quantia oferecida pelo G7 seria recusada e aconselhou o grupo a usar o dinheiro para a “reflorestar a Europa”. Esta terça-feira, Jair Bolsonaro voltou atrás, mas deixou a decisão nas mãos do Presidente francês, Emmanuel Macron

Se Macron pedir desculpas ao Presidente brasileiro, por tê-lo ofendido pessoalmente e por ter colocado em causa a soberania brasileira na Amazónia, Bolsonaro poderá ponderar conversar com ele e, depois, decidir se aceita o apoio de 20 milhões de dólares que os sete países ofereceram para combater os incêndios na Amazónia.

Poucas horas depois de o Governo brasileiro ter recusado o apoio do G7, Bolsonaro foi interpelado pelos jornalistas à saída do Palácio da Alvorada e deu o dito por não dito: “Eu falei isso? Eu falei? Jair Bolsonaro falou?”.

Depois, segundo o Observador, estabeleceu as regras do jogo: “Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamou de mentiroso. E depois, informações que eu tive, de que a nossa soberania está em aberto na Amazónia. Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar”.

Questionado sobre o facto de ter comentado a publicação de um seguidor que postou fotografias de Michelle Bolsonaro e de Brigitte Macron com a legenda “Entende agora pq Macron persegue Bolsonaro?”, Bolsonaro garantiu aos jornalistas que com o comentário o que queria era chamar a atenção do internauta para que não dissesse “besteiras”.

ZAP //

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