O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas vai propor que não sejam decretados serviços mínimos para a greve, que tem início marcado para 7 de setembro.
O sindicato dos motoristas e os patrões têm posições muito diferentes relativamente aos serviços mínimos para a greve ao trabalho extraordinário e aos fins de semana da greve, convocada para dia 7 de setembro.
De acordo com o Diário de Notícias, o sindicato não vai apresentar qualquer proposta para os serviços mínimos e diz que “cumprirá integralmente o horário de trabalho normal” de 40 horas semanais.
“A proposta é não haver serviços mínimos. Estamos a propor aquilo a que a lei nos obriga, as 40 horas semanais. Acreditamos que a Antram irá mostrar abertura negocial e não apresentar serviços mínimos. Não há razão nem motivo para haver serviços mínimos”, adiantou Francisco São Bento, presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).
Por sua vez, do lado da ANTRAM, será apresentada uma proposta de serviços mínimos para o sábado e o domingo, adiantou André Matias de Almeida, porta-voz dos patrões. “Não serão pedidos serviços mínimos para durante a semana. O pré-aviso de greve do sindicato é dúbio, não é claro e terá de ser esclarecido. Apenas serão pedidos serviços mínimos para o fim de semana, onde a greve é total.”
Se não chegarem a acordo, caberá ao Governo decidir, tal como aconteceu na última greve. Os motoristas lutam pelo pagamento de horas extraordinárias quando o trabalho ultrapasse as 9,5 horas diárias, e pelo aumento de 50 euros do subsídio de operações para 175 euros.