Miguel A. Lopes / Lusa

Ativistas da Climáximo em ação de protesto
“Desde os anos 70 que não há esquerda radical no nosso país” – será que Carlos Moedas falava sobre ativistas climáticos?
“Num espaço de quatro dias foram várias as manifestações de ódio“.
Sara Barros Leitão estava a analisar os ataques que se acumularam no 10 de Junho e nos dias seguintes: o ator Adérito Lopes foi agredido por grupo de extrema-direita em Lisboa, neonazis agrediram voluntárias e polícia no Porto e em Guimarães um líder de célula neonazi foi acusado de agredir barbaramente um líder de núcleo antifascista.
A atriz, encenadora e ativista começou por lembrar que o Governo decidiu retirar o capítulo que falava sobre os perigos e a violência de extrema-direita no Relatório Anual de Segurança Interna. Entende que é “matéria sensível e até confidencial” mas gostava de ter uma justificação.
No meio disto, Carlos Moedas fez umas “declarações inconcebíveis” quando disse está muito preocupado com os extremismos da direita, mas também os da esquerda.
“Faltou responder quais são os extremismos da esquerda que em Portugal fazem alguém sentir-se com medo ou ameaçado, uma vez que desde os anos 70 que não há esquerda radical no nosso país“, diz Sara, na TSF.
“Será que estava mesmo a referir-se aos ativistas climáticos, como alguns comentadores que defendem a sua tese exemplificaram? Ou será que acha que a ameaça e o perigo são pessoas a pedir habitação, justiça social…?“, pergunta.
Sara Barros Leitão também deixa um aviso a nível político: “A legitimação do discurso de ódio no espaço público tem também um responsável político: o Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco“.
Porque, alega, Aguiar-Branco “permite todo tipo de ofensas e insultos, que são dirigidos em especial pelo grupo parlamentar da extrema-direita, a deputados pela sua orientação sexual, partidária, cor da pele, fisionomia, aparência ou até deficiência. Tudo isto, que seja proferido na casa da democracia – se assim o é, como não o poderá ser na rua?” – nova pergunta.
A autora lembra ainda que esta violência de ódio e de extrema-direita não é nova, sempre existiu: “Era apenas uma questão de tempo até esta violência diária e constante a certos grupos da sociedade deixar de ser tímida e passar a atacar sem pudor”.
“A cartilha está escrita, é só ler o que dizem os livros de história”.
“Desde os anos 70 que não há esquerda radical no nosso país” Como assim? Lembro me bem do CDU passar o tempo todo a pedir para votarem neles para sairmos da União Europeia e sermos nacionalistas russos e a lutar para transformar Portugal numa Cuba. Agora temos um BE que se alinha com tudo que seja para denegrir Portugal, e os portugueses e vive para islamizar Portugal. Ainda agora vi na TV a dizer que querem nacionalizar no mercado imobiliário para mandar no preço das rendas e das casas e por trás luta para imigração em massa para aumentar a procura de casas e inflacionar os preços. Não sei se é incompetência ou se é mesmo maldade deles.
Felizmente estão em extinção, como demonstrou o resultado das eleições de 18/5.
Carlos Moedas é desonesto intelectualmente, entre outras coisas…