A infidelidade financeira pode destruir relações: como evitá-la?
Com o verão acabadinho de chegar, cuidado: os gastos acompanham o calor por esta altura do ano, e não vai querer escondê-los da sua cara-metade.
Um recente inquérito, realizado pela Casinos Analyzer, revelou uma dinâmica preocupante nos casais: um tipo de traição, não romântica, de que pouca gente fala.
Segundo a análise citada pela VICE, 41% das pessoas admitem esconder gastos do seu parceiro, e 57% reconhecem que a prática levou ao fim do relacionamento.
Como já deu para perceber, a infidelidade financeira consiste na ocultação deliberada de informações financeiras entre o casal. Pode assumir várias formas e feitios, com várias gravidades: contas bancárias secretas, dívidas escondidas ou gastos ocultos.
Para muitos, esta forma de desonestidade pode ser tão prejudicial quanto uma traição emocional ou física.
“Corrói a confiança e deixa um dos parceiros no escuro, a sentir muitas vezes que algo está errado sem saber porquê”, diz Jaime Bronstein, terapeuta de casais.
“A pessoa geralmente questiona os seus instintos e pode não partilhar como se sente. Com o tempo, cria uma distância emocional e uma desconexão difícil de ultrapassar”, concluiu o especialista em relações.
Para evitar ser infiel com a carteira, os especialistas reforçam a necessidade de comunicar, honesta e transparentemente.
“Falar sobre gastos, mesmo quando é desconfortável, é uma forma de os casais começarem a reconectar-se — não necessariamente para corrigir as finanças, mas para se entenderem melhor”, disse Bronstein.
“Se suspeita que o seu parceiro lhe possa estar a esconder algo em termos financeiros, trate-o com cuidado”, aconselha o Departamento de Serviços de Administração Central de Illinois. “Não faça acusações e, embora possa estar zangado, é importante tentar ter uma conversa racional em vez de uma que seja movida por emoções.”
E você, terminaria o relacionamento se a sua cara-metade escondesse o que tem na carteira?
