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Peste suína pode chegar a Portugal e afetar a economia portuguesa

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O bastonário da Ordem dos Veterinários e o diretor-geral de Alimentação e Veterinária dão o aviso: há um risco elevado de a peste suína entrar no país, uma doença contagiosa que pode afetar severamente a economia portuguesa.

O Governo intensificou o controlo sanitário na carne de porco para consumo público. A direção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) está em alerta depois dos mais recentes casos de peste suína registados na fronteira entre a Bélgica e França, a 1500 quilómetros de Portugal, revelou esta quarta-feira a TSF.

A doença que afeta javalis e outros suínos é extremamente contagiosa, o que coloca a DGAV de sobreaviso quanto a uma possível chegada do vírus a território nacional, conforme avançou o Correio da Manhã.

Fernando Bernardo, diretor-geral de Alimentação e Veterinária, garantiu, em declarações à publicação, que a peste suína não representa um risco para a saúde humana, mas os prejuízos para a economia seriam preocupantes.

Há 150 mil javalis em Portugal, de acordo com as mais recentes estimativas. Desses animais, o Governo proibiu que fossem colocados no mercado para consumo “peças de casa que não tenham sido inspecionadas”, referiu Fernando Bernardo ao Correio da Manhã. No entanto, a obrigatoriedade não se estende à carne destinada ao autoconsumo, pelo que caçadores e as suas famílias poderão ingerir carne atingida pelo vírus.

O bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid, também em entrevista ao Correio da Manhã, considerou que todas as peças de caça deveriam ser inspecionadas, perante o risco de serem portadores de tuberculose ou triquinelose.

As fontes de contágio da peste suína são as carcaças, sangue infetado ou vestuário e equipamento infetado com o vírus.

TP, ZAP //

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