As autoridades australianas, que coordenam a busca do avião desaparecido da Malaysia Airlines, deram esta quarta-feira por concluídas oficialmente as missões aéreas no oceano Índico para encontrar os restos do aparelho.
“Os navios e aeronaves que trabalhavam no mapeamento da superfície marinha vão regressar às respectivas tarefas nacionais nos próximos dias”, indica um comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.
Aviões da Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido efetuaram buscas desde o passado dia 18 de março numa grande região do oceano Índico pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou na segunda-feira que a busca do avião entra “numa nova fase” na qual será intensificada a busca submarina ao considerar “altamente improvável” encontrar destroços na superfície do oceano quase dois meses depois do desaparecimento do avião.
O submarino Bluefin-21, que viaja a bordo do navio australiano Ocean Vessel, continuará as suas missões no fundo do mar “nas próximas semanas”, depois de completar 17 missões e mapear 314 quilómetros quadrados próximo da zona onde alegadamente foi captado um sinal acústico procedente de uma das caixas negras.
As autoridades que coordenam a busca disseram que iniciaram contactos com empresas privadas especializadas em buscas submarinas para aumentar o alcance das missões.
O avião da Malaysia Airlines desapareceu a 8 de março quando fazia a ligação Kuala Lumpur-Pequim com 239 pessoas a bordo, um terço das quais de nacionalidade chinesa.
O avião desapareceu dos ecrãs de controlo do radar 40 minutos depois de estar no ar e mudou de rumo, numa “ação deliberada”, de acordo com as autoridades malaias, para atravessar o estreito de Malaca, em direção contrária ao trajeto inicial.
/Lusa