O ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do Brasil, agiu fora da lei na condição de processos da Operação Lava Jato, cometendo “irregularidades” que denunciam a sua parcialidade de atuação.
Esta é a conclusão de uma investigação da revista Veja, em conjunto com o The Intercept Brasil, que analisou 649.511 mensagens trocadas entre Sérgio Moro e procurados do Ministério Público encarregados das investigações do maior escândalo de corrupção política do Brasil, a Operação Lava Jato.
“As conversas ocorridas no ambiente de um sistema de comunicação privada (o Telegram) e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostraram que, no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação“, escreve a revista.
A equipa por trás da investigação chegou à conclusão que “o caso é ainda mais grave” do que parecia. “Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem”, refere a Veja.
Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro, afirmou que Sérgio Moro se comportou “como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida a um magistrado”. “Quando o juiz perde a imparcialidade, deixa de ser juiz.”
Desde a publicação do primeiro artigo sobre a Vaza Jato pelo The Intercept, Moro tem sempre dito que as mensagens foram obtidas de forma ilegal, que podem ter sido adulteradas e que, mesmo que sejam verdadeiras, não considera que demonstrem qualquer ilegalidade. Esta semana, na audição no Senado brasileiro, manteve a mesma posição.
“A condução dos processos da Lava-Jato não se deu de acordo com a lei”, refere a Veja, destacando que os diálogos “violam o devido processo legal, pilar fundamental do Estado de direito”, e “fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público e que ele se comportava como parte da equipa de investigação” e “não como um magistrado imparcial”.
E quem nesses governos tem sido imparcial ??????
O problema não foi no Governo, mas sim na Justiça!!
intercePT não manda as mensagens todas as autoridades de qualquer país ou da ONU para que possam ser periciadas com isenção, só divulgar por partes sem a confirmação de ser verdade não se pode falar se uma pessoa agiu como divulgado.
Mas o governo também não é limpo… também protege as corporações e bancos.. inocente sou eu !!!
Apesar da mídia Internacional , que é esquerdista , do inimigo ser descomunal que é toda a Cultura pró corrupção brasileira, das patacoadas do Bolsonaro, Moro há de vencer pois é incansável , bom de briga e já suportou 2 sessões esdrúxulas no senado e Câmara.