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Sondagens mostram que Trump perde para seis candidatos democratas. São “fake”

Jason Szenes / EPA

Depois das fake news e dos fake news media, Donald Trump denuncia agora a existência de fake polling – ou seja, sondagens falsas.

Em causa está a sondagem nacional da Universidade Quinnipiac, publicada na terça-feira, que mostra que Trump perde para seis dos candidatos democratas, por uma diferença que vai dos cinco pontos aos 13 pontos percentuais.

A margem de diferença maior é para o ex-vice-presidente Joe Biden, mas na lista de eventuais vencedores democratas está também o senador do Vermont Bernie Sanders, a senadora da Califórnia Kamala Harris, a senadora do Massachusetts, Elizabeth Warren, o mayor de South Bend, Pete Buttigieg, e o senador de New Jersey Cory Booker.

O problema será também um artigo no The New York Times, sobre uma sondagem interna feita pela sua própria campanha que mostra que Trump estará alegadamente atrás de Biden em vários estados nos quais precisa de ganhar. O presidente teria dado ordens para que os seus assessores dissessem publicamente que havia outros dados que mostram que se está a sair bem em vários estados, segundo o mesmo artigo.

Como é habitual do presidente norte-americano, o assunto veio parar ao seu Twitter. “As fake news nunca foram mais desonestas do que são hoje. Graças a Deus que podemos combatê-las nas redes sociais. A sua nova arma são as sondagens falsas, às vezes referidas como sondagens de supressão (porque suprimem números). Já havia em 2016, mas isto agora é pior”, escreveu numa primeira mensagem.

“Os órgãos de comunicação (corruptos) falsos dizem que têm uma fuga de informação em relação a uma sondagem feita pela minha campanha que, a propósito e apesar da falsidade e da contínua caça às bruxas são os melhores números que já tivemos. Noticiam falsos números que inventaram e nem sequer existem. Vamos ganhar outra vez!”, acrescentou noutra mensagem.

ZAP //

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