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“Salvator Mundi”, atribuído a Leonardo da Vinci, foi vendido no leilão Christie’s em novembro de 2017.
O misterioso quadro Salvator Mundi, atribuído por alguns a Leonardo da Vinci e desaparecido desde que foi vendido por 401 milhões de euros em 2017, pode estar guardado no iate do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
A teoria é apresentada pelo professor e curador de arte Kenny Schachter num artigo de opinião no site especializado Artnet. De acordo com esta ideia, a obra que se tornou no quadro mais caro do mundo, quando foi adquirido por 401 milhões de euros em 2017, estará no iate “Serene”, propriedade de Mohammed bin Salman, que se encontra ancorado no Egipto.
Kenny Schachter cita “uma fonte com fortes ligações no Médio Oriente” para defender que o Salvator Mundi está “escondido” no iate do príncipe saudita. Este especialista fala ainda em “dois responsáveis envolvidos na transacção” do quadro, num leilão na leiloeira Christie’s de Nova Iorque, notando que terão garantido que a obra se encontra no barco.
“Aparentemente, a obra foi rapidamente levada a meio da noite no avião de MBS [as iniciais pelas quais é conhecido Mohammed bin Salman] e recolocada no seu iate, o Serene”, aponta Kenny Schachter.
O quadro datado de 1500 retrata Jesus Cristo com uma roupa renascentista e a mão direita levantada em sinal de bênção, enquanto a esquerda segura uma esfera cristalina. E a sua história tem ingredientes mais do que suficientes para um filme de Hollywood.
O Salvator Mundi foi propriedade do rei francês Luís XII, além de ter integrado as colecções dos reis Carlos I e II de Inglaterra. Passou também pelas mãos do Duque de Buckingham, tendo sido leiloado em 1763. Após anos sem se lhe conhecer o paradeiro, o quadro voltou ao mercado de arte depois do divórcio do milionário russo Dmitri Rybolovlev.
Chegou a ser anunciado como a primeira obra de Leonardo da Vinci descoberta desde 1909, mas a autoria do quadro está ainda por confirmar. Há suspeitas de que possa ter sido pintada por um pupilo de Da Vinci, Giovanni Antonio Boltraffio.
Apesar das dúvidas, em 2017 o quadro atingiu um valor recorde no mercado de arte, após ter sido vendido a um comprador anónimo por 401 milhões de euros. Esse comprador terá sido o príncipe saudita.
Depois disso, foi anunciado que o Salvator Mundi seria exposto no Museu Louvre Abu Dhabi, na capital dos Emirados Árabes Unidos. Também se especulou que o Museu do Louvre de Paris teria retirado a obra da sua exposição comemorativa do 500.º aniversário da morte de Leonardo da Vinci, dada a discussão em torno da sua autoria.
O que é certo é que após o leilão, a obra não voltou a ser vista em público. Anuncia-se agora que estará “escondida” dos olhares do mundo no iate do príncipe saudita.
Abu-Dhabi não é a capital da Arábia Saudita, é a capital dos Emirados Árabes Unidos.
Caro António,
Obrigado pelo reparo. Está corrigido.
Então Abu Dhabi é a capital da Arábia Saudita ??? Sim senhor, bela reportagem que está aqui … se calhar deviam estudar mais um pouco de geografia… ou ter ido à escola não ??
Caro Paulo Rosa,
Obrigado pelo reparo. Está corrigido.
O Museu Louvre Abu Dhabi, não se encontra na capital da Arábia Saudita (Riad), mas sim na capital dos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi).
Caro Hugo,
Obrigado pelo reparo. Está corrigido.
Acho interessante, um quadro de expressão de cristianismo, ter ido parar a alguém, de um dos países islâmicos mais conservadores, do mundo. Onde executam pessoas, por serem gays, cristãos (ou não-islâmicos), adolescentes (Como o tal jovem, que se manifestou de bicicleta, aos dez anos, e esperaram que fizesse 18, para o executar da maneira mais penosa, disponível). Isto Segundo notícias zap, e os anteriores, segundo explicitado em conferência, por Milo Yanopoulos..
Tão interessante como se ver que o país exportador de democracias (EUA) é o principal aliado da Arábia Saudita – que é “só” a ditadura mais radical do mundo!!
Se foi comprado e pago o dono é que terá a ver com o seu paradeiro, o problema maior que eu encontro nisto é haver gente no mundo que nada faz pela vida e são donos de fortunas ou praticamente países, isto sim é mais do que desumano e escandaloso!.