Os líderes palestinianos em Gaza acordaram esta segunda-feira um cessar-fogo com Israel, depois da escalada de violência entre o Estado hebraico e grupos armados do enclave palestiniano ter causado 25 mortos em dois dias.
Numa altura em que se intensificam as hostilidades entre o Estado hebraico e grupos armados do enclave palestiniano, o Presidente norte-americano assegurou este domingo todo o apoio a Israel.
O cessar-fogo entrou em vigor às 04:30 (01:30 em Lisboa), segundo oficiais do movimento de resistência islâmica Hamas e do hgrupo extremista palestiniano ‘Jihad’ Islâmica, citados pela agência de notícias France-Presse (AFP). Os responsáveis pediram para não serem identificados.
Um funcionário egípcio também confirmou a informação sob anonimato, enquanto uma porta-voz do exército israelita escusou-se a fazer comentários.
Uma nova escalada de violência, com disparo de foguetes a partir de Gaza e bombardeamentos por Israel, causou desde sábado pelo menos 25 mortos. De acordo com a agência de notícias EFE, 12 dos palestinianos mortos eram milicianos.
Esta é considerada a maior escalada de violência na região desde 2014, em número de projéteis e pelo número de israelitas mortos, pela primeira vez, na sequência de dos disparos de foguetes.
A Organização das Nações Unidas já condenou este crescendo de violência e recomendou contenção. “Condeno os contínuos ataques. Já se perderam demasiadas vidas de palestinianos e israelitas, [provocaram] feridos, casas destruídas. É tempo de voltar a um entendimento, antes que seja demasiado tarde”, disse o enviado especial da ONU para o Médio Oriente, Nikolay Mladenov.
Por seu lado, o Presidente norte-americano assegurou, no domingo, todo o apoio a Israel. “Mais uma vez, Israel enfrenta uma barreira de ataques mortais com foguetes dos grupos terroristas Hamas e ‘Jihad’ Islâmica. Nós apoiamos Israel a 100% na defesa dos seus cidadãos”, escreveu Donald Trump na rede social Twitter.
Numa outra mensagem, o Presidente dos EUA exortou os palestinianos da Faixa de Gaza a “acabar com a violência e a trabalhar em direção à paz”.
ZAP // Lusa