A visita desta segunda-feira à sede da CIA, em Washington, esteve fora da agenda oficial de Jair Bolsonaro. A visita do Presidente aos Estados Unidos rompe com a tradição brasileira.
Faltam poucas horas para o primeiro encontro entre o Presidente do Brasil e o seu homólogo dos Estados Unidos. Esta terça-feira, os cerca de 20 minutos a sós com Donald Trump, seguidos de um almoço, serão os pontos altos desta visita de dois dias de Jair Bolsonaro a Washington.
A admiração por Donald levou o “Trump Tropical” a romper a tradição brasileira mantida pelos seus antecessores. Contudo, paira ainda no ar uma incógnita: será que o apreço que Jair Bolsonaro tem por Donald Trump o levará a fazer continência ao Presidente norte-americano, tal como fez ao assessor da Casa Branca em novembro? Segundo o Expresso, muitos analistas estão neste momento a colocar a hipótese em cima da mesa.
Por sua vez, em cima da mesa dos dois Presidentes estão também várias questões, ainda que a principal pretensão brasileira seja bem conhecida: o apoio dos Estados Unidos à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o fórum internacional que reúne os 36 países mais ricos do mundo.
Mas esta segunda-feira, fora da agenda oficial, esteve a visita à sede da CIA em Washington. A visita de Bolsonaro e alguns ministros à CIA foi divulgado pelo filho, Eduardo Bolsonaro, no Twitter.
Além de Eduardo Bolsonaro e de Augusto Heleno, o Presidente brasileiro é acompanhado na visita aos EUA dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).