Nos Estados Unidos, pode vir a ser autorizada uma alternativa ecológica e barata para funerais – transformar os restos humanos em fertilizante orgânico composto.
A compostagem é o processo pelo qual materiais orgânicos são decompostos e transformados em fertilizante para o solo. Nada impede a utilização de cadáveres humanos neste processo, contudo, enterrar restos humanos num jardim, por exemplo, é um princípio ilegal, uma vez que só pode ser lugar de sepultura aquilo que é oficialmente designado como tal.
Agora, segundo o Expresso, está uma lei em discussão no estado norte-americano de Washington que autoriza a “recomposição”, isto é, a recompostagem de cadáveres humanos. A lei, apoiada pelo senador Jamie Pedersen, parece ter boas probabilidades de ser aprovada.
Além dos argumentos ecológicos, esta lei tem também a seu favor argumentos económicos, dado que o processo de “recomposição” ficará substancialmente mais barato do que um funeral normal.
A lei tem por base um estudo realizado pela Universidade de Washington que desenvolveu uma forma de aplicar o processo. Na prática, a técnica baseia-se em misturar os corpos com material vegetal num compartimento a temperatura controlada, fornecendo oxigénio de vez em quando para acelerar a atividade microbial. Ao fim de algumas semanas, o composto está pronto a ser usado.
Esta ideia nasceu quando uma designer norte-americana tomou conhecimento de que o gado podia ser usado em compostagem. A partir daí, imaginar o mesmo processo com seres humanos foi apenas um passo, explica o Expresso.
“A vantagem que vejo como cientista do solo e cientista ambiental é que o processo faz uma utilização relativamente baixo de recursos e também cria este produto parecido com o solo que ajuda a armazenar carbono“, explicou Lynne Carpenter Boogs, uma das investigadoras que participou neste estudo pioneiro.
Concordo !!
Foda-se. Há k ter um pouco mais de respeito pelos restos mortais dos humanos.Claro k há por aqui muitas mentes brilhantes e avançadas em termos do descartavel, k vem já “ferrarem-me nas canelas”, chamando-me retrógrado.Estou para guerras, venham elas.
Valerá a pena lembrar esta notícia: https://zap.aeiou.pt/radioativo-libertado-de-paciente-contamina-funeraria-eua-243302
ou seja, lembrar que um cadáver humano, mais vezes do que não, é um depósito de substâncias químicas e tóxicas, derivadas dos cocktails de medicamentos e de tratamentos a que é sujeito nos últimos dias/meses/anos de vida
Concordo plenamente, mas cuidado pois há por aí muitos humanos que nem para estrume servem!…
Julgo que é algo que só deveria acontecer se for desejo da pessoa, tendo de ficar devidamente registado. Concordo que fosse apenas aproveitado o pó após a cremação e não o corpo em si…julgo que é algo macabro e estranho demais para ser considerada uma opção viável….é como se estivéssemos a comer uns aos outros.
Sinto-me indignada com este estudo e possibilidade…há que existir limites à humanidade…está a haver muita desumanização…a contaminação de uns para os outros…é inconcebível que algum humano esteja a considerar isto como algo a colocar em prática….enfim……