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Costa mostra as garras aos adversários de Pedro Marques, o homem dos “resultados” e não dos “soundbites”

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Miguel A. Lopes / Lusa

O secretário Geral do PS, António Costa acompanhado pelo cabeça de lista do PS às eleições Europeias, Pedro Marques

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu esta terça-feira que o cabeça de lista socialista às europeias, Pedro Marques, está na política para produzir resultados, enquanto que os seus adversários vão para o terceiro mandato e só se lhes conhece “soundbites”.

António Costa falava no final da sessão comemorativa do 4º aniversário do Ação Socialista Digital, o órgão oficial deste partido, na qual estiveram presentes o cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, assim como a ex-ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques, apontada como provável “número dois” da mesma lista.

O líder socialista procurou fazer um contraste entre o perfil do seu ex-ministro Pedro Marques e o dos cabeças de lista de partidos que já se encontram no Parlamento Europeu há dez anos, começando por dizer que o PS, “felizmente, não tem de repetir os mesmos pela terceira vez”.

“Podemos ter como cabeça de lista alguém que já provou que não está na política para ser diletante, mas para servir o país e os portugueses. Esteve na política para produzir resultados“, disse, ligando então a ação política de Pedro Marques a medidas como a reforma da Segurança Social de 2007, o complemento solidário para idosos ou Programa Nacional de Reformas.

Ou seja, para Costa, Pedro Marques “não tem andado na política para passear diletantemente a produzir soundbites, tendo, antes, provas dadas na resolução de problemas concretos”.

“Que diferença com aqueles que, diletantemente, há dez anos estão no Parlamento Europeu sem que alguém lhes conheça um único contributo útil para a resolução de qualquer problema. Ao contrário do que alguns pensam, o Parlamento Europeu não é um espaço de diletância. Decide-se ali, para o bem ou para o mal, o futuro da Europa“, sustentou.

Na prática, Costa considera que Paulo Rangel, Nuno Melo, Marisa Matias e João Ferreira são cartas repetidas e figuras que nunca tiveram experiência governativa, uma mais-valia de Pedro Marques, até aqui ministro do Planeamento e Infraestruturas, e de Maria Manuel Leitão Marques, até aqui ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, explica o Observador.

Na sua breve intervenção, o líder socialista considerou essencial que um país como Portugal “se empenhe em ter peso efetivo dentro do Parlamento Europeu”. “Para um país médio como Portugal, para além da quantidade, temos de ter a qualidade, que faz a diferença. Essa diferença é a que nos permite ter a presidência do Eurogrupo”, referiu, numa alusão ao seu ministro das Finanças, Mário Centeno.

Na primeira intervenção da sessão, a diretora do Ação Socialista Digital, a deputada Edite Estrela, referiu que a sua publicação tem poucos meses de vida a mais do que a “Geringonça”.

“Alguns também vaticinaram vida curta ao Ação Socialista Digital, mas os incrédulos de ontem reconhecem agora que esta aposta inédita valeu a pena“, declarou Edite Estela numa intervenção centrada no tema do combate à desinformação.

“Essa é a grande preocupação do momento”, apontou a antiga eurodeputada socialista, antes de considerar que o surgimento das redes sociais “está inclusivamente a mudar o processo de decisão democrática”.

ZAP // Lusa

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3 Comments

  1. Uma coisa ou vou fazer de certeza para as eleições europeias….. Votar num dos partidos extremos para eles destruirem por dentro o Parlamento Europeu Ilegal e contrário aos interesses dos povos e nações desta desunião europeia. O Parlamento Europeu é o parlamento dos tachos e carreiras bem remuneradas dos politicos europeus. nada melhor que destruir alguma coisa começando por dentro.

  2. A maior nulidade do governo (investimento zero), é para o indiano, um homem que produziu resultados. Afinal o que é isto ? Já não há o mínimo de vergonha.

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