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Visita de Trump ao Iraque revela identidades e localizações secretas dos Navy Seals

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Donald Trump pode ter comprometido as identidades e as localizações secretas dos Navy Seals no Iraque após ter publicado um vídeo ao lado da equipa esta quarta-feira no Twitter.

O vídeo foi publicado depois de o presidente norte-americano ter visitado os militares destacados no país, mas isso constitui uma “quebra do protocolo que normalmente protege as identidades dos membros das forças especiais em zonas de combate”, afirmou Malcolm Nance, um especialista em serviços de informações da Marinha, à Newsweek.

Agora “a segurança operacional” daquela unidade especial ficou comprometida, avisa o especialista, uma vez que ninguém sabia, até agora, que militares norte-americanos estavam no país.

Os Navy Seals são uma força de operações especiais da Marinha dos EUA. Tanto as identidades como as localizações dos membros dessa unidade costumam ser mantidas em segredo para não comprometer as missões, que são normalmente conduzidas com muita precisão e rapidez.

Mesmo quando esses militares se deixam fotografar ou filmar, as imagens oficiais são editadas para tapar ou desfocar os elementos que possam comprometer a integridade das missões.

Por outro lado, em declarações à NBC News, o gabinete do Secretário da Defesa garantiu que nenhuma regra de segurança tinha sido violada: “Os operacionais participaram voluntariamente neste evento aberto à imprensa.” Trump tirou uma selfie com o tenente da marinha Hyu Lee, que disse ser o capelão do Seal Team Five, equipa que está sediada no Coronado, na Califórnia.

A viagem de Donald Trump ao Iraque, onde se encontrou com as forças militares destacadas no país, foi conduzida com tanto secretismo que os jornalistas tiveram de assinar acordos em como não iriam escrever sobre os detalhes da viagem enquanto o presidente não falasse com os cem militares em atuação no Iraque e na Síria.

Trump publicou o vídeo nas redes sociais já a bordo do Air Force One, de regresso aos EUA, revelando informações confidenciais sobre a atuação americana no Iraque. As imagens foram legendadas com a mensagem: “A primeira dama dos EUA, Melania, e eu estamos muito honrados por termos visitado as nossas incríveis tropas na Base Aérea de Al Asad no Iraque. Que Deus abençoe os EUA”.

ZAP //

8 Comments

  1. A malta ri-se porque o gajo é de facto um animal… Mas a coisa é grave. O mais preocupante, é que desde a segunda guerra mundial, e durante a segunda metade do Sec. XX, animais com este grau de estupidez não podiam nem sonhar em ir para o poder. E agora, ele é Trumps, É Bolsonaros…

    Isto é sintomático não só de uma manifesta falta de estrutura intelectual do eleitorado, como de uma enorme degradação da classe política e dos sistemas políticos tradicionais, durante os últimos anos do Sec. XX e primeira década do Sec XXI.

    O sistema foi-se corrompendo cada vez mais ajudando a uma crise resultante de uma economia especulativa e de uma crescente desigualdade socio-económica… E as pessoas chegaram a um ponto que acham que tudo o que for anti-sistema, só pode ser bom. E é sempre aí que os manipuladores de opinião encontram a sua oportunidade. Aproveitando-se do desespero das pessoas menos cultas e mais fragilizadas, apresentam-se como a solução que não são… Criando nas pessoas a ilusão de que, ser “diferente” do sistema, não significa ser “melhor” do que o sistema.

    Se os problemas da economia fossem tão fáceis de resolver, já alguém os tinha resolvido. Há interesses tão fortes, que tem a economia toda segura pelo pescoço. Toda a economia assenta nesses interesses como pilares. Esses interesses podem ser a causa da desigualdade, mas deitá-los abaixo não é possível e faria o mundo ruir de tal forma que iriamos todos de volta para uma idade média, sem comida nem água nem luz pra ninguém.

    Não há honestidade intelectual nenhuma nos políticos populistas que vêm dizer que por não serem do sistema vão lutar contrao sistema e mandá-lo abaixo. Pelo contrário… Estas gentinhas populistas apenas querem eles também fazer parte do sistema, e querem o poder para isso. Apenas pretendem tirar de lá umas pessoas para lá meter os seus amigos e dessa forma controlar o poder. Os populistas geralmente são gente que apenas quer ursupar o poder e têm tendências totalitárias e autoritárias, como se vê pela forma agressiva de falar e pela forma como secomportam como ditadores quando chegam ao poder.

    O triste é que usam sempre o mesmo truque de manipular a esperança de um eleitorado desesperado… E a malta volta sempre a cair no erro de acreditar neles. Há 20 ou 30 anos sería impensável um Trump ou um Bolsonaro ser eleito… Mas nos anos 1930s estavam a ser eleitos pela Europa toda (Hitler, Mussolini, Franco, Salazar…). Agora é pelo mundo inteiro porque tudo é mais global.

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