O movimento “coletes amarelos” não desmobilizou perante o anúncio, terça-feira, do governo francês de suspensão de taxas e marcou nova manifestação para sábado. Já o Presidente Macron está em queda de popularidade, registando valores mais baixos do que o seu homólogo norte-americano, Donald Trump.
Por toda a França, os apelos para mobilizar um quarto sábado consecutivo de manifestações dos “coletes amarelos” foram mantidos.
O Presidente, Emmanuel Macron, alvo de todas as críticas pela sua política económica, viu o seu índice de popularidade cair 6 pontos, para 23%, segundo uma sondagem terça-feira divulgada. O Presidente norte-americano, que também tem sentido uma queda na sua taxa de popularidade, regista uma aprovação de 40% dos eleitores norte-americanos, de acordo com uma sondagem da ABC News/Washington Post, realizada pelo Instituto Langer Research Associate e divulgada no passado mês de novembro.
É uma diferença de 17 pontos percentuais que divide o Presidente Francês do seu seu homólogo norte-americano. Tal como relata a imprensa internacional, o protestos dos “coletes amarelos” teve um forte impacto na popularidade de Macron.
O chefe de Estado recebeu terça-feira durante uns minutos um “colete amarelo” no Palácio do Eliseu, mas ninguém revelou o teor da conversa. Dois jogos de futebol da Ligue 1, PSG – Montpellier e Toulouse-Lyon, marcados para sábado, já foram adiados.
Eric Drouet, um dos membros mais conhecidos dos “coletes amarelos”, já convocou o movimento para “voltar a Paris” no sábado, “perto de locais de poder, dos Campos Elísios, do Arco do Triunfo, do Concorde”. “As pessoas estão cada vez mais motivadas, estão a organizar-se, seremos ainda mais numerosos”, disse Drouet à agência France Presse.
Já Benjamin Cauchy, outra das figuras do movimento, reconheceu um “primeiro passo” nas medidas do governo. Mas “os franceses não querem migalhas, querem a varinha na íntegra”, afirmou.
Envolto na crise provocada pelo movimento dos “coletes amarelos”, o governo francês anunciou nesta terça-feira a suspensão de um aumento nas taxas de combustível para “trazer de volta o apaziguamento” ao país.
Mas as palavras do primeiro-ministro Édouard Philipp, não parecem ter tido grande efeito nos manifestantes, que prometem novas manifestações no próximo sábado. “Nenhum imposto merece pôr em perigo a unidade da nação”, disse o primeiro-ministro francês, num discurso na televisão, acrescentando que “seria necessário ser surdo” para “não ouvir a raiva” dos franceses nas ruas.
Segundo os analistas, este anúncio representa um revés para Emmanuel Macron, que, desde o início do seu mandato, fez questão de não ceder às ruas.
ZAP // Lusa
Isto tudo é pretexto p/ deitar abaixo o governo MAcron mais NADA… a politica é MT SUJA. A França só vai acordar p/ a realidade quando um dia a UE lhe tirar o tapete… depois podem fazer o q quiserem, como fizeram os gregos e de NADA lhes valeu. Os politicos anteriores deram tudo agora …
Nos próximos anos muita coisa vai acontecer nesta Europa. A extrema direita está a avançar em todos os lados. Esta quadrilha de incompetentes tem que ser corrida antes que seja tarde.