O furacão Michael subiu esta terça-feira para a categoria 4, de um máximo de 5, com ventos até 210 quilómetros por hora numa altura em que avança pelo Golfo do México até ao estado norte-americano da Florida.
De acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), o olho do furacão está situado a 275 quilómetros a sudoeste de Apalachicola e a 290 quilómetros sul-sudoeste de Panama City, ambas na Flórida, avançando em direção a norte.
O Centro Nacional de Furacões alertou neste último boletim que a força do furacão Michael pressupõe “uma situação de perigo mortal”.
As autoridades da Flórida pediram a cerca de 375 mil pessoas para saírem de casa antes do “rápido fortalecimento” do furacão Michael. O furacão deve atingir a zona costeira do estado da Flórida, numa área pouco povoada, com uma série de aldeias de pescadores e praias de areia branca.
O governador da Florida, Rick Scott, classificou o Michael como “um furacão monstruoso”, enquanto o Presidente dos Estados Unidos, aprovou na terça-feira a declaração de estado de emergência para a Flórida.
“Parece ser [um furacão] de grau 3, que ainda é mais intenso do que o Florence”, escreveu Trump no Twitter, referindo-se ao ciclone em que setembro provocou a morte a mais de 30 pessoas na Carolina do Norte, Carolina do Sul e Virgínia, segundo informações oficiais.
Na passagem pelas Caraíbas, o furacão deixou já pelo menos 13 mortos em El Salvador, Honduras e Nicarágua, segundo as agências oficiais de resposta a situações de emergência, e um rasto de destruição em Cuba.
A escala de classificação dos furacões do Centro do NHC vai de 1 a 5. A categoria 1 respeita a ventos muitos perigosos, entre 119 e 153 quilómetros horários, que produzem alguns estragos, e a 2 a ventos extremamente perigosos, entre 154 e 177 quilómetros horários, que podem causar destruição generalizada.
As consequências apontadas para a categoria 3 são as de uma eventual destruição devastadora e cobrem ventos entre 178 e 208 quilómetros horários.