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Fãs de Harry Potter são mais tolerantes e empáticos, revela estudo

(dr) Warner Bros. Pictures

Harry Potter e a Ordem da Fénix, David Yates (2007)

As pessoas que gostam de Harry Potter são mais propensas a serem tolerantes e empáticas, aponta estudo. Está comprovado, és influenciado por aquilo que lês.

O estudo “The greatest magic of Harry Potter: Reducing prejudice”, publicado pelo Journal Of Applied Social Psychology, foi o responsável por esta conclusão

A investigação em questão foi levada a cabo através de três estudos relacionados com a leitura dos livros do universo Harry Potter, por parte de estudantes de diferentes idades. No final, os responsáveis concluíram que os estudantes que mais gostavam de Harry Potter demonstravam ser mais tolerantes para com as minorias.

Albus Dumbledore, Harry Potter e o Cálice de Fogo

Na primeira componente do estudo, foi realizado um curso de seis semanas sobre o universo de Harry Potter. Foram 34 alunos italianos do quinto ano os participantes que, após as seis semanas do curso, receberam questionários.

A conclusão obtida é que os alunos que se demonstravam mais interessados nas aulas eram também os que se mostravam mais abertos a entender a situação dos imigrantes que vêm para a Europa.

Na segunda parte do estudo foram mais os participantes, 117 alunos do ensino médio, focando-se esta etapa na questão LGBT. A conclusão foi reiterada: os alunos que gostavam mais de Harry Potter eram também aqueles que apresentavam opiniões mais favoráveis em relação à comunidade LGBT.

Na última etapa, envolvendo estudantes universitários do Reino Unido, foi possível concluir que os alunos que se identificavam menos com o vilão da saga, Voldemort, eram também aqueles que se preocupavam mais com os refugiados. De certo que o senhor das trevas ficou bastante desiludido.

O estudo veio demonstrar que o contacto prolongado através da leitura de histórias é uma estratégia poderosa para melhorar as atitudes de grupos externos. Será, de facto, a leitura a melhor ferramenta para a construção de um mundo melhor?

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