A investigação conjunta de Estados Unidos e Malásia para encontrar o avião desaparecido há uma semana, com 239 pessoas a bordo, aponta para o Oceano Índico, revela a CNN.
De acordo com dados eletrónicos e de satélite confidenciais a que a CNN terá tido acesso, o voo 370 da Malaysian Airlines pode ter-se despenhado em dois locais: o Golfo de Bengala, localizado na parte nordeste do Oceano Índico, ou a sudeste do mesmo oceano, o terceiro maior do mundo e com uma profundidade média de 3.900 metros.
Outra hipótese, porém, baseada na análise aos dados de radares revelados hoje pela agência Reuters, é a de o aparelho ter aterrado numa ilha remota do Oceano Índico. Segundo esta teoria, o piloto estaria a seguir uma rota que levaria o avião até às ilhas Andamão, arquipélago que faz parte da Índia.
Segundo a BBC, o operador de satélites Inmarsat, situado em Londres, detetou sinais do avião pelo menos cinco horas depois de ele ter desaparecido dos radares.
“Esse sinal não poderia ter sido enviado a não ser que o avião estivesse intacto e tivesse ainda corrente elétrica, o que poderá explicar as razões de alargar as buscas ao Oceano Índico”, sustenta a cadeia britânica.
O avião Boeing 777 desapareceu sem deixar rasto no passado sábado, depois de ter partido, nessa madrugada, de Kuala Lumpur (capital da Malásia) rumo a Pequim (capital da China), transportando 239 pessoas, incluindo 12 tripulantes.
Entretanto, o perímetro das operações de busca ao avião foi de novo aumentado, agora para leste, até ao Mar da China, comunicou hoje o governo da Malásia. Já hoje a área onde se realizam as operações de busca tinha sido alargada até ao Oceano Índico. Segundo as autoridades malaias, participam nas buscas 57 navios e 48 aviões de 13 países.
/Lusa