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Porto vs Aves | Dragão categórico vence Supertaça

Nuno André Ferreira / Lusa

Brahimi festeja após marcar um golo contra o Desportivo das Aves

O FC Porto conquistou a Supertaça Cândido Oliveira, depois de ter vencido o Desportivo das Aves por 3-1, num jogo em que a turma de Sérgio Conceição até entrou a perder.

O FC Porto conquistou a sua 21ª Supertaça Cândido de Oliveira. Os campeões nacionais estiveram a perder com o Desportivo das Aves, mas reagiram de pronto e realizaram uma exibição dominadora o suficiente para vencerem por 3-1 e nunca fazerem perigar o triunfo. Uma palavra para os avenses, pela sua bela primeira parte.

Bom arranque do FC Porto, a atingir os 63% de posse de bola nos primeiros momentos da partida e a causar algum perigo. Porém, na primeira investida a sério, o Desportivo das Aves marcou, através de Cláudio Falcão, num remate potente de fora da área.

Um tento contra a corrente de jogo que os “dragões” trataram de corrigir, aos 25 minutos, quando Yacine Brahimi combinou com Vincent Aboubakar e atirou a contar só com Quentin Beunardeau pela frente. E aos 32, Vítor Gomes só não recolocou o Aves na frente devido a uma defesa espantosa de Iker Casillas.

O jogo foi animado na primeira parte, com sensação de golo perto das duas balizas e com o Porto a mostrar a sua superioridade na maior parte da etapa inicial, na posse de bola, nos remates, nas acções defensivas. Porém, o acerto defensivo do Aves e a velocidade nas transições garantiram aos vencedores da Taça de Portugal um empate ao intervalo.

O segundo tempo começou morno, com o Aves sem mostrar a mesma acutilância no contra-ataque. Assim, os portistas acabaram por dar a volta ao marcador aos 67 minutos, quando Maxi Pereira recebeu a bola na grande área, de ângulo apertado, e rematou entre as pernas de Beunardeau. Um golo que acabou por surgir naturalmente, face à boa eficácia “azul-e-branca na frente.

O jogo estava da feição para o Porto, que controlava os acontecimentos em termos de posse de bola e na forma como conseguia anular o Aves. E o 3-1 acabou por aparecer perto do fim, por Jesús Corona, num remate de longe, sensivelmente do mesmo sítio de onde Falcão havia aberto o activo.

O vencedor da Supertaça estava decidido, fruto de um domínio total dos portistas, em termos de posse de bola, remates, eficácia de disparo e nas principais vertentes da partida. No segundo tempo o Aves não enquadrou qualquer remate e realizou 13 faltas, contra quatro dos portistas.

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