A passagem do furacão Maria, no ano passado, em Porto Rico, fez mais de 4.600 mortos, segundo um estudo divulgado esta terça-feira. O número é 72 vezes maior do que o divulgado pelas autoridades.
Uma análise estatística indica que o número de mortos em Porto Rico devido à passagem do furacão Maria pode ser superior a 4.600, numa altura em que o balanço oficial do número de mortos ainda é de 64.
“Os nossos resultados indicam que o número oficial é uma subavaliação substancial da verdadeira mortalidade causada pelo furacão Maria”, diz o estudo realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em colaboração com as universidades Carlos Albizu e Ponce, em Porto Rico.
O estudo baseou-se numa pesquisa aleatória de 3.299 famílias em Porto Rico, cujos membros foram questionados sobre as mortes e as causas desses falecimentos entre a chegada da tempestade e o fim do ano.
A partir deste trabalho de campo, os investigadores constataram que, nos três meses seguintes ao furacão, a taxa de mortalidade na região aumentou 62% em comparação com os níveis registados no mesmo período de 2016.
Perante estas estatísticas, os investigadores estimam que mais de 4,6 mil mortes são resultados direitos e indiretos do pior desastre natural de Porto Rico dos últimos 90 anos.
Esttas mortes ocorreram entre o dia 20 de setembro, data em que a tempestade começou, e dezembro de 2017. Um terço das vítimas morreu devido a atrasos ou interrupções em tratamentos médicos.
Com rajadas de ventos de quase 250 km/h e fortes chuvas que causaram inundações catastróficas, a passagem do furacão, que oscilou entre as categorias 4 e 5 (a mais elevada) quando atingiu a ilha, deixou um rasto de destruição e dezenas de milhares de pessoas desabrigadas.
Muitos habitantes ficaram sem acesso a eletricidade, água, telefone ou transporte.
“A nossa estimativa é coerente com os artigos publicados na imprensa que avaliaram o número de mortes no primeiro mês após o furacão”, afirmam os investigadores no estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine (NEJM).
As autoridades locais contabilizaram oficialmente 64 mortes relacionadas com o furacão, mas este número foi rapidamente contestado.
Em dezembro passado, já o The New York Times tinha analisado as certidões de óbito registadas em Porto Rico, tendo constatado que os dados indicavam que mais de 1.000 mortes tinham ocorrido nos 40 dias seguintes à tempestade.
Segundo o jornal, para integrar o balanço oficial do desastre natural, a morte tinha de ser confirmada pelo Instituto de Medicina Legal de Porto Rico, algo que se tornou difícil por causa da destruição das estradas e da escassez de transportes. Assim, as certidões de óbitos registadas nos meses seguintes não mencionavam necessariamente se as mortes estavam relacionadas com o furacão.
Os investigadores afirmaram que “os números servirão como um importante comparativo independente em relação às estatísticas oficiais de mortes registadas, que estão atualmente a ser revistas, e evidenciam a falta de atenção do Governo dos Estados Unidos às infraestruturas frágeis de Porto Rico”.
Nesse sentido, o estudo destacou que 83% das famílias entrevistadas ficaram sem acesso à energia elétrica durante os últimos três meses do ano passado.
Se estes dados forem confirmados, Maria teria provocado mais mortes que o Katrina, que arrasou Nova Orleães em 2005 e deixou um saldo de mais de 1.880 mortos.
ZAP // Deutsche Welle / Mashable
As autoridades americanas a mostrar a sua “qualidade”!…
E ainda havia quem se queixasse do numero de mortos nos incêndios em Portugal!…
Não perde uma oportunidade de criticar os Americanos pois não? Os EUA são o garante da Democracia Ocidental e se você não está bem vá pa venezuela (com inicial minúscula) ou pa rússia ou pa coreia do norte ou po raio que o parta mas deixe-nos em paz.
Não! Critico quem e quando acho que devo criticar!…
E tu? Não perdes uma oportunidade para seres tosco, pois não?!
Além disso, eu não critiquei os americanos, critiquei as autoridades americanas (que, no caso de Porto Rico, foram muito criticadas internamente e um pouco por todo o mundo – e com os resultados que se vão conhecendo)!…
Mas, se não tens nada de útil a dizer sobre a noticia e te pões a comentar comentários (e, ainda por cima, queres calar a opinião dos outros – de forma estúpida, como se vê!), tu é que estavas bem nesses países!…
“Portantes”, afinal morreu pouca gente nos incêndios em Portugal. E “portantes”, a nossa protecção civil, as nossas autoridades, o nosso governo, os nossos ministros e os etceteras da tutela, as nossas hierarquias, toda a pandilha a quem injustamente acusaram de ter responsabilidade nas mortes, afinal essas têm “qualidade”. É isso, não é?
Não!!
“Portantes”, continuas limitado e sem capacidade para interpretar o que está escrito (e em bom português)!…
Senão, terias percebido logo que a comparação era sobre a polémica do numero de mortos provocado pelos incêndios, assim como noticia é sobre o numero de mortos provocados pelo furacão – a diferença é que a cá os números oficias estavam correctos e nos EUA falharam “apenas” por mais de 4500 mortos!…
Percebido ou precisas de mais ajudas?!
Ah! Era isso mesmo, então. E o costume, quando apanhado e sem resposta, recorre ao insulto. Um clássico.
Mas não te preocupes, todos nós te percebemos.
Pois, pois… coitadinho do menino…
Chupa..mos