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Agente da PSP recusa identificar-se e intima Paula Teixeira da Cruz a ir à esquadra

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José Sena Goulão / Lusa

A ex-ministra da justiça Paula Teixeira da Cruz foi intimada por um agente da PSP a ir à esquadra depois desta ter pedido a sua identificação. “O senhor agente preferiu usar um tom desagradável comigo.”

Esta terça-feira, Paula Teixeira da Cruz encontrava-se a acolher um convidado da assembleia com dificuldades de mobilidade quando o agente da PSP presente no Parlamento terá contrariado o auxílio referido e a ex-ministra ter-lhe-á pedido a identificação.

Segundo o Jornal i, o agente da PSP terá convidado Teixeira da Cruz a acompanhá-lo à esquadra local da PSP, como resposta ao sucedido, um cenário que a deputada estranhou e mais tarde denunciaria. “Havia maneiras civilizadas de resolver a situação“, denuncia Paula Teixeira da Cruz à revista Sábado.

A ex-ministra conta que tinha acabado de chegar à Assembleia para a reunião da Comissão dos Negócios Estrangeiros quando “vejo que se estava a passar algo de errado entre uma pessoa, que fora operada há pouco tempo e que estava com a locomoção muito reduzida, e o senhor agente com quem ela estava a falar”.

A deputada diz ter cumprimentado a pessoa em causa e, de seguida, tentou perceber o que se estava a passar. “Ao que parece, aquela pessoa convidada pela Assembleia para fazer uma exposição colocou o carro num lugar onde não podia“, explicou.

No entanto, as pessoas convidadas pela Assembleia têm um sítio reservado para estacionar “e esta não estava a encontrá-lo”, diz a ex-ministra da Justiça. “Ora, ao ver o que se passava, tentei falar com o senhor agente: apesar de não poder ter o carro estacionado ali, ela não estava a incomodar ninguém”, considerou.

Mas o momento de tensão aconteceu de seguida, quando, nas palavras de Teixeira da Cruz, “o senhor agente preferiu usar um tom desagradável, comigo e com uma colega minha”.

O agente da PSP pediu à deputada para lhe mostrar a identificação, e Paula Teixeira da Cruz pediu para o agente mostrar a dele. Contudo, o PSP “recusou-se a fazê-lo”, acabando por lhe virar as costas.

Depois da reação do Polícia, Teixeira da Cruz exigiu falar com o seu superior, ao que o agente respondeu: “acompanhe-me até à esquadra”. “Recusei-me, claro. O convidado à Assembleia de locomoção reduzida acabou por entrar comigo e com a minha colega”, disse à Sábado.

De acordo com o jornal i, esta situação motivará a comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros a escrever uma carta a Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, expondo o que aconteceu e queixando-se do comportamento do agente da PSP para com a ex-ministra.

Esta iniciativa da comissão parlamentar reuniu o apoio unânime numa reunião decorrida ontem á tarde. A deputada do PSD relatou o sucedido e Sérgio Sousa Pinto, presidente da comissão, manifestou solidariedade e iniciativa imediata.

O parlamentar do PS mostrou o seu desagrado e lamentou ainda que não se trata da “primeira vez” que tal acontece, anunciando que a comissão vai endereçar uma carta a Ferro Rodrigues pedindo medidas de reparação e retificação.

“Pedagogia e disciplina, já que a pedagogia nem sempre é suficiente. Quando acontece com uma deputada, acontece a todos nós”, concluiu.

ZAP //

52 Comments

  1. “Intimação (do latim intimatĭo,ōnis: demonstração, exposição; acusação) é uma COMUNICAÇÃO ESCRITA expedida pela autoridade competente para dar ciência a alguém de atos e termos de processo judicial ou administrativo, ordenando-lhe que faça ou deixe de fazer algo em virtude de lei.”
    Não me parece que tenha sido isso que o agente fez.
    Mais uma Não Noticia..

    • Parece.me que os SENHORES “agentes” querem a todo o custo alimentar a opressao social, alimentando o estado e por ventura si próprios, esquecem-se dos seus propósitos e arriscam-se a acordar uma “besta” adormecida que fervilha lentamente no coletivo social….

      As pessoas nao são mais que cordeiros aos olhos dessa gente que os explora a bem ou a mal…. e cada vez mais mal do que bem….

      Já vi casos de multas instantaneas… chegar e multar uma pessoa acabada de estacionar…

  2. Se tinha o carro onde não podia, de foema correta, o agente, procedeu ao lavrar de um auto. A senhora usou da sua posição para intimidar o agente e foi muito bem, convidada a acompanha-lo à esquadra. Agora esta a usar o deficiente para esconder a sua atitude.
    Parabéns ao agente.

    • Por muita razão que o polícia possa ter ao impedir o carro de estacionar em uma zona não permitida, ele não pode ser incorreto na sua forma de comunicar com o cidadão e muito menos recusar identificar-se.

      Não se trata de tratamento privilegiado mas sim de cumprir as normas correctas de se dirigir a um cidadão, ao que parece o polícia se esqueceu e tentou ele usar a poder da farda para intimidar, ao recusar apoio e ameaçar com um inocente convite para o acompanhar a esquadra.

      A polícia melhorou muito nos últimos anos e hoje já não se vê tanto o antigo e típico polícia de bigodinho e mal educado, que estaciona onde quer sem se preocupar se a viatura estorva ou não, temos uma polícia que de forma geral sabe dirigir-se ao cidadão e apoia quando necessário, este parece ser já uma excepção.

      • O que acontece é que a Sra. Ex.-ministra, intrometer-de no trabalho do Sr. Agente, o que demonstra falta de respeito. Decerto não gostava que alguém se negra de no seu trabalho.
        Segundo o Sr. Agente não é obrigado a conhecer todas as pessoas que trabalham no parlamento , o motivo de lhe pedir que se identificasse, pode é dar-se por feliz não ser mesmo conduzida à esquadra

      • Fernando,
        Em relação ao seu primeiro ponto, “Por muita razão que o polícia possa ter […] ele não pode ser incorreto na sua forma de comunicar com o cidadão e muito menos recusar identificar-se.”
        O facto de alguém se meter no meu trabalho, algo que me irrita bastante, não me dá o direito de ser rude, mal educado ou ate mesmo indelicado.

        Em relação ao seu segundo ponto, e com a informação disponível nesta noticia, continuo a responder com “cumprir as normas correctas de se dirigir a um cidadão”, e “ameaçar com um inocente convite para o acompanhar a esquadra.”
        O Policia pode pedir identificação, mas antes, ele tem por obrigação respeitar o pedido para que se identifique primeiro, algo que ele não o fez, com isto quebrou as regras, alem disso virou as costas a um cidadão o que é uma falta de respeito.

        Se o Fernando acha que o policia foi correcto, esta no seu direito, pessoalmente, num estado de direito e civilizado, se um policia me fizesse algo assim eu apresentaria queixa e exigiria um pedido desculpas porque tal como eu, a policia também tem regras a seguir e porque usar uma farda não significa poder absoluto nem poder de desrespeitar os meus direitos.

        Usando as palavras do Carlos Costa “Era uma chapada num e no outro…” mas neste caso a deputada é uma cidadã e o policia um profissional a exercer a sua actividade e deveria lidar com a situação para o qual ele foi preparado.

    • Na realidade, se a pessoa ainda estava no carro não estava a lavrar auto nenhum. O auto é feito quando a pessoa tem o carro estacionado e não parado ainda presente nele.
      Estaria no entanto a dizer que não poderia ali estacionar. Se questionado, nem precisaria ser agente para poder dizer onde a pessoa o poderia fazer correctamente. Era uma questão de cidadania e civismo e não de autoridade!
      Assim teria legitimidade, no caso de ser ignorado, de aplicar a lei sem privilegiar ou discriminar fosse quem fosse.
      Não o fez. Não fez o trabalho e o dever correctamente.
      E não falo no caso da ministra porque poderia ser ela ou qualquer um, se ele fizesse o correcto ela nem estaria na equação…

  3. Aqui esta mais uma vez, o parasita inutil de Sergio Sousa Pinto, a colocar-se a ele e a todos os deputados acima da lei. Aquilo ´e uma casta de intocáveis. Casta si, mas de parasitas do povo.

    obs: Espero que este post, ao contrario de outros, seja colocado

  4. É tipicamente a atitude da alta burguesia portuguesa e que estavam sempre habituados a fazer pouco dos Polícias. Muito bem Sr. Agente, dar educação à esta gente Dono de Portugal e de Tudo O Resto.

  5. Coitadinha da ex-ministra parasita e incompetente… se calhar queira um tapete vermelho!…
    Esteve muito bem o agente da PSP em não fazer vénia à deputada (e logo a esta deputada advogada mafiosa)!…
    Quem precisa de muita “pedagogia e disciplina” são precisamente os deputados!!

  6. É apenas má educação, arrogância e prepotência uma vez mais da polícia mas desta feita bateu à porta errada. Boa Paula Teixeira da Cruz!

    • Ainda há GENTE minimamente inteligente.

      Porque lendo os “comentários” antecedentes, explica-se muito bem o porquê de termos a MERDA de país que temos.
      CADA “POVO” TEM AQUILO QUE MERECE.

      E Portugal está muito mal habitado.
      De facto.

      • Sim, ainda há gente inteligente, mas como se comprova pelo teu comentário, tu, certamente, não és um deles!!
        Portanto, não devias confundir Portugal contigo e/ou com os teus!…
        Mais respeito por Portugal e pelos portugueses, que o país não tem culpa de ter gente (de MERDA) como tu!

    • Lamento que esteja ao lado de alguém, que já demonstrou várias vezes ser uma personalidade prepotente. Principalmente após o almoço.

  7. “…Quando acontece com uma deputada, acontece a todos nós”… Hmm, não deveria antes ser “Quando acontece com algum de nós – ‘meros’ cidadãos – acontece a todos nós deputados, que somos os supostos representantes de todos os cidadãos”?!

    • Muito bem visto, deveriam dizer “…Quando acontece com algum de nós – ‘meros’ cidadãos – acontece a todos nós deputados, que somos os supostos representantes de todos os cidadãos”?!”. Se os convidados têm lugar próprio para estacionar, porque não estacionar lá?

  8. Lamentáveis os comentários anteriores que criticam Paula Teixeira da Cruz.
    Absoluta ignorância de quem os escreveu.
    1 – O Sr. agente tinha o dever de se identificar, deveria trazer a identificação numa placa aposta no peito, como é de lei;
    2 – O Sr, agente não pode exigir a nenhum cidadão para o acompanhar à esquadra, salvo nas situação previstas na lei que não existem nos factos descritos. Manifesto abuso de poder e desvio do mesmo, infelizmente um velho hábito de antes do 25 de Abril que muitos Srs. agentes teimam em prosseguir.
    Bem andou a visada, quando ajudou quem precisava e não se atemorizou com a errada atitude do sr. agente, que manifestamente não pode contactar com o público, mais grave ainda, são os factos terem-se passado à entrada casa mater da nossa democracia.
    A P.S.P. deve dar formação aos seus agentes e ensinar os mesmos a respeitarem os cidadãos.

    • Caro Laureans… a prepotência parece mais ser da deputada. A noticia não refere que o agente policial não estava devidamente uniformizado, incluindo a placa do nome (que legalmente não constitui identificação). A identificação que a deputada lhe “solicitou” é o cartão de identificação e está superiormente determinado que estando fardado não tem de o mostrar. É a farda que identifica o agente perante o cidadão. O contrário já não é verdade… a senhora quis saber da chefia do agente, provavelmente para se queixar… e, em conformidade, terá sido convidada a ir à esquadra onde estava a chefia… É mt fácil estar do lado dos poderosos que, neste caso, n é o polícia com um curso de 1 ano.

      • Lamento ter que o desmentir, mas o agente, apesar de fardado, É OBRIGADO a identificar-se. Quem quer que seja pode costurar uma farda, espera-se que tal não seja possível com os documentos de identificação dos agentes da autoridade – que, a propósito, TODOS devíamos conhecer.

        Neste caso, foi clara a intenção do agente de “exercer o poder” sobre uma deputada, a quem, normalmente, tem que lamber os pés… (o que também está errado)

        Enganou-se…

      • Qualquer um pode costurar uma farda ou (hoje em dia) “costurar” uma identificação falsa para mostrar a quem n tem possibilidade técnica de aquilatar da sua autenticidade. Para informação do caro cidadão “ah” (curiosa identificação para quem tanto se empenha no assunto…) fazer-se passar por agente sem o ser não é uma coisa normal e legal. Se vamos partir do princípio que um agente que está de serviço junto da AR não é autêntico, vamos longe!… Imagine-se se todos os cidadãos exigissem a identificação documental dos polícias fardados… Quem está enganado é o senhor ou senhora. E mais n pretendo dizer sobre o assunto pq basta o bom-senso para o entender. Quando pretender teimar em coisas deste tipo apresente fundamentação. Não vai há muito tempo que o próprio ministério da tutela e o DG da PSP elucidaram dobre este assunto. Não apenas se enganou como tem estado desatento/a ao que se passa no país.
        Nota final… não sou polícia mas estou bem informado sobre o assunto. Veja lá que até já defendi essa sua teoria, até já a exigi a um elemento policial… e em boa hora fui elucidado… já há uns anos. Ironias.

      • mas para que n fique com dúvidas eu fundamento com o estatutário da PSP (2015) que relativamente a identificação é muito claro no Artigo 18.o:

        1 – Os polícias consideram-se identificados quando devidamente uniformizados.

        (É possível que o ponto 2 induza em erro… pq na realidade n se aplica neste caso… diz o seguinte:)

        2 – Os polícias devem exibir, prontamente, a carteira de identificação policial, sempre que
        solicitada e as circunstâncias do serviço o permitam, para certificarem a sua qualidade.

        No caso da deputada tal n faz sentido pq ele n manifestou qq dúvida da qualidade do agente, de que era mesmo polícia. Teve muito provavelmente intenções persecutorias, retaliativas. De outro modo, se fossemos a interpretar este ponto 2 como um direito comum do cidadão ele contrariaria flagrantemente o ponto 1.
        … O legislador adianta ainda outras situações q tb n se aplicam neste caso.

        3 – Quando não uniformizados e em ato ou missão de serviço, os polícias identificam-se
        através de quaisquer meios que revelem, inequivocamente, a sua qualidade.

        Artigo 19.º
        Dispensa temporária de identificação
        1 – Os polícias podem ser temporariamente dispensados da necessidade de revelar a sua
        identidade e qualidade, meios materiais e equipamentos utilizados.
        2 – Aos polícias envolvidos em ações policiais ou em ações determinadas por autoridade
        judiciária competente pode ser determinado o uso de um sistema de codificação da sua identidade
        policial, sem prejuízo da sua descodificação para fins processuais.
        3 – A dispensa temporária de identificação e a codificação a que se referem os números
        anteriores são reguladas por portaria do membro do Governo responsável pela área da
        administração interna.
        4 – As autorizações da dispensa temporária de identificação e da codificação referidas nos n.ºs
        1 e 2 são da competência do director…
        ….

        A deputada não duvidou da autenticidade da farda do polícia e do seu estatuto. E, pelos vistos o agente não negou a sua condição e identificação plena, convidando-a a acompanhá-lo à esquadra onde tudo ficaria esclarecido. Será que a srs deputada, ex-ministra, não confia nas chefias policiais… como os outros cidadãos são “obrigados” a confiar (inclusivamente nela)?… Mas quem já está tramado é o agente, o electricista deste caso, a quem o governo da sra deputada/ministra deu uma formação (intensiva?) de 1 ano lectivo. E há gente que nestes casos se põe do lado (tem peninha) de quem é mais forte e move influências. Depois querem polícias urbanos, competentes e motivados…

      • Muito obrigado José Castro pela eloquência devidamente fundamentada. Não deixa de ser caricato o facto de uma ex-Ministra da JUSTIÇA não saber disto… Pior! Não saber que o desconhecimento da lei não a iliba! Mas… como é deputada tem imunidade, por isso… ABUSA. E foi o que esta “senhora” fez. Um claro abuso de poder. Mas é como diz: o agente é que vai levar porque devia ter adivinhado que ela era deputada (ou seja, acima da lei) e que convidados pela Assembleia podem estacionar onde lhes dá na gana…
        Nota: o agente também não esteve bem na fotografia, a avaliar pela noticia que não contém todos os factos.

      • Caro José de Castro, não concordo com a sua interpretação do ponto 2 do Artigo 18.
        Quando no decorrer de uma conversação com um policia, esteja este fardado ou não, e me é requerida a identificação sem que eu esteja sobre avaliação (como no caso de ser parado ao volante), eu estou no direito de duvidar da farda e das intenções para o qual me esta a pedir identificação e como tal pedir a identificação do policia. E não me refiro ao cartão do cidadão, mas a identificação policial ou carteira professional.

        “E há gente que nestes casos se põe do lado (tem peninha) de quem é mais forte e move influências”
        Esta também errado nisso, o normal é desprezar que tem poder, dinheiro ou move influencias, muitas vezes por inveja.

    • “A P.S.P. deve dar formação aos seus agentes e ensinar os mesmos a respeitarem os cidadãos.” Claro! A PSP deve aprender que não se deve multar quem estaciona em locais “inapropriados”. Deve obedecer cegamente a qualquer civil. Se alguém estiver a cometer uma infracção qualquer nada deve fazer… Já agora… Porque não acabar com as forças da autoridade? Se não servem para nada?…
      “Bem andou a visada, quando ajudou quem precisava” Claro! Quando vejo alguém a estacionar em local proibido (ou não destinado a mim, o que é a mesma coisa) devo ajudar essa pessoa a cometer essa infracção. Aquela pessoa precisava… de estacionar ilegalmente. E com todo o direito! Onde já se viu um polícia a autuar alguém que desrrespeita a lei? O polícia é que devia ir preso! Não se esqueça: Quando alguma vez não poder sair com o seu carro porque tem alguém estacionado em segunda fila… Não se chateie e ajude essa pessoa. E esteja atenta aos malvados polícias que têm a mania de multar as pessoas quando estas fazem algo de mal… de bem!
      “O Sr, agente não pode exigir a nenhum cidadão para o acompanhar à esquadra, salvo nas situação previstas na lei que não existem nos factos descritos”. Bem… A situação é: a “senhora” reciusou-se a identificar-se. Isso chama-se desobediência à autoridade. Esse constitui um crime e pode passar por mais que “acompanhe-me à esquadra”.
      Tenha juízo!
      Nota: O agente também deve identificar-se também, mas não como contrapartida. A “senhora” Paula Teixeira da Cruz deveria saber (até porque foi Ministra da Justiça…) que, da mesma forma que pode exigir a identificação ao agente, é também OBRIGADA a fornecer a sua quando o agente solicita.

  9. A notícia não permite saber todos os factos mas, avaliando o que é “dito”, o agente não terá agido da forma mais correcta. Mas a “senhora Paula Teixeira da Cruz também não. Na notícia dá a entender que foi cordial (algo que não acredito) mas recusou-se a identificar-se. O agente é obrigado a fazê-lo também mas não está sujeito à contrapartida: “mostras-me o teu que eu mostro-te o meu”. A “senhora”, se queria ajudar a tal pessoa com mobilidade reduzida, pagava a multa e oferecia-se para ir estacionar a viatura num local próprio e legal! Não o fez! Decidiu mostrar a sua arrogância. Talvez tivesse sido mais simples ela IDENTIFICAR-SE como deputada para estar imune a qualquer problema com a autoridade.
    Mas… Parece-me impossível que uma “senhora”, que já foi Ministra da Justiça, (e que rico trabalho ela fez…) não saiba que a lei é para cumprir! Até pode haver atenuantes mas é para cumprir! A Assembleia deveria retirar-lhe a imunidade (temporariamente) para que esta fosse julgada por abuso de poder! Mas… Sabem o que vai acontecer? O agente é que vai levar nas trombas!
    Nota: Aqui para a/o “Apoio totalmente a Paula Teixeira da Cruz”: Fala em “má educação, arrogância e prepotência”. Resta saber quem foi mais arrogante, malcriado e prepotente nesta situação. Se o agente, se a pessoa com mobilidade reduzida (porque não estava a resolver o problema talvez porque era convidado/a pela Assembleia) ou se a “senhora” Paula Teixeira da Cruz. É como o Carlos Costa “diz”: “Vê-se mesmo que estiveram a medir “pil@s””

  10. “quando é com uma deputada é com todos nós”… mas é claro.
    Mas onde é que já se viu um polícia estar a dizer a uma pessoa que não pode estacionar naquele lugar, quando essa pessoa tem apoio de uma deputada?
    É preciso ser flexível sr polícia, não seja tacanho em cumprir a lei porque a pessoa não estorva ninguém.

    O problema é quando chega outro senhor mais importante e diz:
    Oh seu polícia, quem é o pacóvio que estaciona no meu lugar?
    E você deixou porquê?
    Está despedido.

    Solução:
    Se a sra deputada diz, fica à sua responsabilidade.
    Depois, rebocar o carro de imediato.

  11. O agente da PSP até respeitou de sobremaneira a mulher. Achou que não seria ali, em público, que a mesma sopraria para …, muito deselegante. Uma vénia ao sr. agente!…

  12. Parabéns ao agente da autoridade!
    É bom que se faça lembrar, que a lei foi feita para aplicar a todos por igual. O uso do instalado conceito de que a ela – a lei – só é boa quando nos é favorável, denuncia egoísmo, egocentrismo ou mesmo arrogância.
    De acordo com a noticia, a Srª deputada terá referido a certa momento “Havia maneiras civilizadas de resolver a situação“. Pois talvez houvesse! Considerando a sua condição de deputada teria tido uma notável oportunidade de o fazer, dada até a sua suposta cultura académica.
    Um deputado não é um patrão. É um empregado de uma parte da população. Seria bom que nesses casos
    os eleitos fossem mais humildes e não desautorizassem publicamente os agentes da autoridade do Estado a quem recorrem sempre que carecem de protecção ou requerem a necessária aplicação de lei.
    Mas enfim…. é o que temos!

  13. todos nós do “ povo” sabemos e estamos fartos de saber as “regalias sociais “ os abusos que os srs deputados usufruem e abusam todos dias!!!! não mandem areia pos olhos das pessoas esta e mais uma situação de “David contra Golias” e so quem não conhece esta Srª e que acredita na “cordialidade” para com as forças de segurança que sempre teve!!! para finalizar lembro um episódio na sua tomada de posse em que num determinado estabelecimento prisional em que os srs guardas a receberam com formatura e com tudo a que lhe era devido e esta sra nem um cumprimento deu aos guardas mas distribuio beijos aos reclusos dizendo: nós precisamos e contamos com todos vocês!!!! e por isso que os portugueses cada vez mais não querem saber de politicos!!!!!!!

  14. Independentemente da infracção do código da estrada, o agente da PSP comete uma violação clara da constituição da república Portuguesa! A constituição diz que todo o funcionário público ( que é o caso do agente) tem que se identificar perante um civil sempre que solicitado e visto a ex ministra e o convidado da assembleia estarem em via pública o agente teria a obrigação de se identificar com o seu número mecanografico ..

  15. Seja bem vinda ao pais real sra. deputada! Só agora é que se aprecebeu que a esmagadora maioria dos polícias portugueses, é mal formada, bruta, inlexivel, e que não cumprem com os seus deveres como esse de se identificar? Que agem como militares em guerra, em que o inimigo é população que deviam proteger e servir, trabalham como um gang, encobrindo-se uns aos outros, quando recorrentemente abusam da sua autoridade! Mas a culpa é sua e de todos os seus colegas, que desde o 25 de abril de 1974 não foram capazes de reformar essas instituições, que ainda usam a velha cartilha autoritaria do estado novo!
    Ps. Peço desculpa a todos os (poucos) polícias que são correctos e que cumprem com o seu dever.

  16. Seja bem vinda ao país real sra deputada. Só agora é que se aprecebeu que os polícias portugueses na sua esmagadora maioria, são mal formados, mal educados, brutos e inflexíveis, que não cumprem com os seus deveres como esse de se identificar. Que agem como militares em guerra, contra a população que deveriam proteger e servir. Que atuam como um gang, encobrindo-se uns aos outros nos constantes abusos de autoridade! Mas a culpa é sua e de todos os seus colegas deputados que desde 74 nunca foram capazes de fazer uma reforma, nas agências de autoridade, que ainda atuam segundo a cartilha autoritária do estado novo.
    Ps: peço sinceras desculpas a todos os (poucos) polícias correctos.

    • Pois claro! Mas que raio!… Onde já se viu uma pessoa a multar alguém por estacionar no local onde não pode? Os polícias devem realmente ser formados para não multar! Mas… Já agora, acaba-se com as forças policiais porque não servem para nada! Que tal uma anarquiazinha?
      É verdade que há muitos polícias mal formados mas o mesmo se pode dizer da maioria dos cidadãos que não respeitam ninguém! Olhe! Estacioanm em sitios proibidos como pssadeiras, paragens de autocarro, mas curvas… Bebem antes de conduzir, ultrapassam o limite máximo de velocidade…
      “os polícias portugueses na sua esmagadora maioria, são mal formados, mal educados, brutos e inflexíveis”. A maioria dos portugueses são assim, mas esta “senhora” consegue ser um pouco mais que a média.

    • Olha o discurso típico dos bandidos, ciganos (etc)!…
      Coitadinhos… eles são sempre as vítimas e os policias são todos maus!…
      Não sei porquê, mas a mim (e à generalidade dos portugueses) raramente aparecem desses polícias…
      Já deputados advogados mafiosos da “categoria” dessa ex-ministra, infelizmente, não tem faltado!…

  17. O agente é meu conhecido, e a bêbada (que é assim conhecida pelos colegas da assembleia) abusou do poder de ter sido ex ministra. Porque o agente nao deixou estacionar num sítio onde nao podia. Ela é.uma.pessoa normal como as outras, tem.de.respeitar o trabalho das pessoas e as leis como elas sao. Abusou do poder essa criatura. Mas no fim quem prevalece é os mais “fortes” enfim, o ze povinho é que paga.

  18. Estejam todos calados, cambada de burros e influênciados pela comunicação social. O agente identificou se, e seguiu todos os procedimentos corretos, a ex ministra é que queria tirar proveito do estatuto dela para beneficiar a situação. Estejam calados e nao falem do wie nao sabem, cambada de lerdinhos. É por isso que este pais esta como esta. Influênciados pah.

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