/

Arguido do caso Lava Jato detido em Portugal foi posto em liberdade

2

(dr) gallery.brasilenergia.com

Raul Schmidt Felippe Junior, operador financeiro luso-brasileiro detido no âmbito da Operação Lava Jato

Esta quinta-feira, o empresário Raul Schmidt, detido em Portugal a 3 de fevereiro por ser arguido na chamada operação Lava jato, no Brasil, foi libertado.

Raul Schmidt, operador financeiro luso-brasileiro detido em Portugal no âmbito da Operação Lava Jato, foi posto em liberdade pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

“O cidadão português de origem Raul Schmidt Filipe Júnior foi hoje posto em liberdade, na sequência de incidente suscitado pela sua defesa, com vista a que os tribunais portugueses não executem a sua extradição para o Brasil, sem antes apreciarem e decidirem se, enquanto nacional português de origem, o mesmo pode ser extraditado para aquele país, que não extradita brasileiros de origem”, refere um comunicado da defesa do empresário enviado à Lusa.

De acordo com o Diário de Notícias, a justiça brasileira pretende que Schmidt seja extraditado para o Brasil, onde é suspeito de branqueamento de capitais, corrupção e organização criminosa.

Por sua vez, a defesa do arguido alega que “enquanto nacional português de origem” não deve ser extraditado para o Brasil, “país que não extradita brasileiros de origem”, segundo um comunicado enviado ao jornal.

Raul Schmidt Filipe Júnior “tem nacionalidade portuguesa originária, por nascimento (nasceu neto de portugueses), por força da Lei Orgânica nº 9/2015, de 29 de julho”, norma legal que entrou em vigor apenas a 1 de julho de 2017.

Ainda assim, a “nacionalidade originária produz efeitos desde o nascimento e não somente desde o registo por averbamento da atribuição de nacionalidade”, defendem os advogados do arguido.

Raul Schmidt fica agora a aguardar a decisão da justiça portuguesa.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

2 Comments

  1. Bonito…
    Montes de bandidos brasileiros cometem crimes em Portugal e depois fogem para o Brasil ondr andam à “vontade”, e agora já há brasileiros que cometem crimes no Brasil e fogem para Portugal, fazendo-se passar por portugueses só porque o avô era português?!!
    Por muito que inventem leis manhosas, este bandido não é nem nunca foi português, por isso há que o extraditar imediatamemte para o Brasil!!

  2. Quando Portugal se recusou a extraditar Duarte Lima para pagar pelo crime lá cometido, ficámos a saber que Brasil e Portugal estão em competição para provar qual o melhor abrigo para os bandidos de ambos os países.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.