Os sinais das antenas de telemóveis podem ajudar a desvendar o mistério e revelar finalmente se mais algum elemento da Comissão de Praxe da Lusófona participou no “fim de semana do Meco”.
Segundo a edição de hoje do Correio da Manhã, a Polícia Judiciária de Setúbal está a analisar os telemóveis das seis vítimas mortais, nomeadamente as mensagens e os telefonemas dos dias anteriores.
O objectivo da PJ é identificar as pessoas com quem os jovens trocaram mensagens, que são consideradas potenciais suspeitas, e perceber qual a sua localização na noite da tragédia que vitimou os jovens.
Os sinais das antenas de telemóveis não provam com exactidão em que local estava cada pessoa, mas permitem identificar uma área de proximidade de uma dada antena, dentro da qual o telemóvel se encontrava num dado momento.
É assim possível demonstrar se um determinado aparelho se encontrava, na noite de 15 de dezembro, perto da praia do Meco ou da casa arrendada pelo grupo em Aiana de Cima.
Segundo denunciou em janeiro um familiar de uma das vítimas, citado pelo JN, poderia ter havido mais do que um sobrevivente da tragédia.
A semana passada, em entrevista à TVI, duas amigas de uma das vítimas quebraram o “pacto de silêncio” e revelaram uma troca de SMS segundo a qual iria haver na noite da tragédia uma cerimónia de praxe conduzida pelo Dux e por diversos “Honoris Dux“.
Ainda segundo o CM, a PJ esteve esta semana no Meco a ouvir os vizinhos da casa arrendada, para averiguar se mais pessoas foram vistas na moradia.
Algumas testemunhas relataram anteriormente ter visto no dia da tragédia os estudantes a rastejar com pedras nos tornozelos.
A reconstituição da tragédia deverá acontecer apenas depois de terem sido ouvidas pela PJ todas as testemunhas.
ZAP