O Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu hoje a 10.ª avaliação ao programa de ajustamento de Portugal e aprovou a libertação de uma “tranche” de 910 milhões de euros, disse hoje a instituição em comunicado.
“O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional concluiu hoje a décima avaliação do desempenho de Portugal no contexto do programa económico apoiado por um acordo trienal ao abrigo do Programa de Financiamento Ampliado (EFF, na sigla inglesa)”, referiu a organização liderada por Christine Lagarde, numa nota informativa enviada às redacções.
O FMI referiu que a conclusão da 10.ª avaliação, a antepenúltima antes do fim do programa de ajustamento, realizada em dezembro, permitiu o “imediato desembolso” de uma nova “tranche” de 910 milhões de euros, aumentando assim para 25,1 mil milhões de euros o valor entregue pela organização internacional a Portugal no âmbito da ajuda externa.
O FMI é uma das instituições que integra a ‘troika’, além do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, a que Portugal pediu ajuda financeira.
Em troca de um empréstimo de 78 mil milhões de euros, o país acordou um conjunto de medidas.
O Governo convocou hoje os parceiros sociais para uma reunião com a ‘troika’ no dia 26 de fevereiro, no âmbito da décima primeira avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal.
“No âmbito da décima primeira avaliação do PAEF, venho por este meio confirmar a deslocação dos representantes da ‘troika’ ao Conselho Económico e Social para uma reunião com os parceiros sociais no próximo dia 26 de fevereiro às 15:00”, referiu a convocatória enviada pelo chefe de gabinete do Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.
A décima primeira avaliação da ‘troika’ vai arrancar a 20 de fevereiro.
Este exame, à semelhança dos anteriores, tem como objetivo analisar “o trabalho realizado e o planeamento dos últimos meses” do PAEF.
O PAEF prevê, ao longo da sua vigência, a realização de exames regulares trimestrais, sendo este o penúltimo antes do final do programa, em junho de 2014.
/Lusa