António Cotrim / Lusa
As grandes decisões da PT eram tomadas por Ricardo Salgado, ex-presidente do BES e de quem já se disse que era o “dono disto tudo”. A revelação foi feita pelo antigo administrador da PT, Rafael Mora, num interrogatório no âmbito da Operação Marquês.
Este dado é avançado pelo Sol que salienta que Rafael Mora disse aos investigadores do processo, que implica também José Sócrates, que Salgado mandava na PT e que reunia com frequência com o chairman da telefónica, Henrique Granadeiro, e com o CEO, Zeinal Bava, no edifício do BES.
Era “o Dr. Ricardo Salgado quem efectivamente definia as decisões a tomar no âmbito da PT, através de inúmeras reuniões que eram mantidas na sede do BES, onde se deslocavam quer o Zeinal Bava, quer o Henrique Granadeiro”, referiu Rafael Mora no testemunho prestado no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, segundo cita o Sol.
O empresário espanhol que esteve na administração da PT, em 2008, revelou ainda que Salgado e Granadeiro mantinham contactos frequentes com José Sócrates. O Correio da Manhã acrescenta que o antigo primeiro-ministro acertou com Ricardo Salgado o negócio da PT com a Telefónica para a venda da operadora brasileira Vivo.
De acordo com este jornal, Sócrates terá feito pressão para que os espanhóis da Telefónica subissem a proposta dos 7,1 mil milhões de euros iniciais para os 7,5 mil milhões de euros, com que foi concretizado o negócio.
Ricardo Salgado é suspeito de ter pago quase 100 milhões de euros em “luvas” a Sócrates, Granadeiro, Bava e ao ex-ministro Armando Vara.
Primo de Sócrates renunciou à nacionalidade portuguesa
Entretanto, a SIC avança que o primo de Sócrates, José Paulo Pinto de Sousa, também arguido na Operação Marquês por suspeitas de ser um “testa de ferro” do antigo primeiro-ministro, se naturalizou brasileiro.
O primo de Sócrates é casado com uma brasileira e tem uma propriedade no Brasil, o que o levou a pedir a nacionalidade brasileira há dois anos, quando já tinha começado a investigação, avança a SIC.
eheheh… quando toda a gente de bom senso e com dois dedos de testa, tantavam explicar ao povoleu o que se passava com o meliante socrates e sus muchachos… toda a gente assobiava para o lado … especialmente a comunicaçao social .nao se sabe se a mando da palla se por sua alta recreaçao. gostava ainda de saber se algum jornalista que tentou revelar a verdade nessa altura foi ameaçado ou viu ameaças á sua familia..( excluindo se obviamente a manuela moura guedes) o que e muito provavel dado a grandeza do polvo e as implicaçoes politicas que o rato que queria comer sozinho este queijo retangular. uiui..neste momento tem que o partilhar com outros vorazes roedores do edificio portugues….mas nao menos coniventes nem menos culpados. pela destruiçao e pelo abuso do poder…para nao falar em alta traiçao a economia nacional…. ( lula e chaves bem vieram ca pedir financiamentos em troca de nada, que pelos vistos salgado facilitou em nome de socrates e do rato, com a conivencia dos jeronimos..
Nada combina melhor do que capitalismo com socialismo! Todos os monarcas comunistas e socialistas têm chorudas contas nos bancos estrangeiros e muitos deles a riqueza nacional está dividida por um restrito número de membros do partido para assegurarem o futuro (deles), neste caso dividiam-se os favores e os lucros e o banco caiu na banca rota e o país também!.
Esquece-se que os “não comunistas” também levam o seu, ou já se esqueceu dos senhores de Gondomar, Oeiras e Marco de Canaveses ?
Nada disso, o meu desabafo é apenas para recordar que para a esquerdalha possivelmente dos quais você faz parte, os de esquerda são sempre os justos e amigos do povo, apoderando-se do Poder comprovam o contrário e muitos deles de maneira bem severa.
Também posso jogar o mesmo jogo: “(…) para os fascistas possivelmente dos quais você faz parte, os de direita são sempre os justos e amigos do povo, apoderando-se do Poder comprovam o contrário e muitos deles de maneira bem severa.” … Sim porque as ditaduras tanto as há à esquerda como à direita, ou não concorda ? Para meter ao bolso, tanto os há à esquerda como à direita. É uma condição humana e não de filosofia.