Algumas Unidades de Saúde já estão sem vacinas de gripe. É a directora geral da Saúde, Graça Freitas, quem o admite, numa altura em que os casos de gripe continuam a aumentar e a deixar as Urgências saturadas.
A afluência de gripe mantém-se em alta e a tendência é para que os casos continuem a aumentar, tanto mais quando se esperam dias com muito frio.
Este incremento dos casos gripais está a levar mais pessoas a vacinarem-se, o que está a esgotar o stock de vacinas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), conforme admite a directora geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações à Rádio TSF.
“Este é um fenómeno natural, à medida que a gripe avança mais pessoas se vacinam”, constata a responsável, notando que as Administrações Regionais de Saúde estão “a redistribuir as doses remanescentes entre as várias unidades para que se possam vacinar ainda mais pessoas e chegar ao fim da época gripal sem vacinas”, “cumprindo assim o objectivo de proteger o número mais elevado possível de pessoas”.
Graça Freitas não revela quantas doses de vacinas restam, limitando-se a destacar que são “na ordem dos poucos milhares” e que “a ARS Norte tem cerca de três mil doses nos centros de saúde”.
Mas é certo que “a expectativa é gastar todas”, um dado que evidencia que os portugueses estão devidamente consciencializados para a importância de se vacinarem, sustenta a directora geral da Saúde na TSF.
Há hospitais a recusar doentes do INEM
Entretanto, as Urgências hospitalares continuam saturadas, com a grande procura de utentes, especialmente devido à gripe.
Este caos nas urgências, que tem elevado os tempos de espera dos doentes urgentes para médias da ordem das 11 horas, está já a levar alguns hospitais a não receberem situações do INEM, conforme reporta o Diário de Notícias.
Um destes casos é o do hospital Amadora-Sintra que, segundo o jornal, já activou o plano de contingência, reencaminhando doentes para outras unidades da região.
O Centro Hospitalar Barreiro-Montijo anunciou também que activou uma enfermaria de contingência no Hospital do Montijo com o objectivo de receber doentes de outras unidades hospitalares do SNS.
Esta iniciativa permite libertar camas, “assistência a doentes agudos e dessa forma dotar as unidades hospitalares de maior capacidade de internamento“, salienta o Centro Hospitalar que integra os hospitais do Barreiro e do Montijo.
ZAP // Lusa
Então e onde está o nível de excelência???
è o que dá o INEM andar a transportar doentes com unhas encravadas e dores de barriga com duas semanas, levam 90% dos doentes que são triados com azuis e verdes.
O português acha que INEM=TAXI e URGÊNCIA=centro saúde. Claro que dá nisto.
Mande-nos para a CVP (covil do velho pirata). Lá são bem tratados!!