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Atentado com camião em mercado de Natal em Berlim faz 9 mortos

Paul Zinken / EPA

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Um camião entrou esta noite por um mercado de Natal em Berlim, que estava lotado de pessoas, provocando 9 mortos e pelo menos 50 feridos, adiantou a polícia alemã.

“Há pelo menos 50 feridos, alguns em estado grave, e há para já 9 mortos confirmados”, disse o porta-voz da polícia da capital alemã, citado pela agência France Presse (AFP).

O ataque ocorreu às 20:15 locais (19:15 em Lisboa) na praça Breitscheidplatz, quando um veículo pesado saiu da estrada e entrou na zona pedonal do mercado de Natal.

A polícia alemã, que suspeita de um ataque deliberado, adiantou entretanto que deteve o homem suspeito de conduzir o camião.

Segundo a BBC, um outro homem, que seria o copiloto do veículo, foi encontrado morto.

O mercado encontrava-se montado na Breitscheidplatz, na avenida Kurfüstendamm – a principal avenida comercial do oeste da cidade – e diante da igreja memorial Kaiser Wilhelm, que foi bombardeada na Segunda Guerra Mundial e mantida em ruínas.

Imagens vídeo captadas no local mostram barracas a ser derrubadas e pessoas feridas no solo.

Um repórter do jornal Berliner Morgenpost afirmou que a cena no local era “horrível”. Ambulâncias cercam o local e a polícia pediu aos habitantes da cidade que fiquem em casa e evitem dirigir-se para o local do mercado.

A polícia determinou entretanto um ponto de encontro para familiares das vítimas no local.

O atentado evoca lembranças do ataque com um camião em Nice, durante as comemorações do Dia da Bastilha, no último mês de julho, que provocou a morte a 86 pessoas .

A chanceler alemã, Angela Merkel, já lamentou o atentando, afirmando-se “de luto” pelo ocorrido.

O Governo português não tem informações sobre a existência de portugueses entre as vítimas do atentado, e permanece em contacto com as autoridades alemãs, disse hoje fonte oficial.

Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, disse à Lusa que o Governo está “em contacto com a polícia alemã”, acrescentando não ter conhecimento de pedidos de ajuda de portugueses à embaixada em Berlim.

ZAP / Lusa / BBC

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