A justiça alemã anunciou, esta terça-feira, a detenção de cinco suspeitos de montarem uma “rede salafita-jihadista” no país e de recrutarem para o grupo Estado Islâmico pelo menos uma família, que depois partiu para a Síria.
O presumível líder do grupo é Ahmad Abdulaziz Abdullah A., um iraquiano de 32 anos conhecido como “Abou Walaa”.
Os seus quatro presumíveis cúmplices são um turco de 50 anos, Hasan C., um germano-sérvio de 36 anos, Boban S., um alemão de 27 anos, Mamoud O., e um Camaronês de 26 anos, Ahmed F. Y.
“O objetivo da rede (de Abou Walaa) era enviar recrutas para o Estado Islâmico“, informou a procuradoria federal, encarregada dos casos de terrorismos, em comunicado.
Para isso, os suspeitos organizavam cursos de árabe e sobre teses islamitas radicais.
“Está provado que a rede de Abdulaziz Abdullah A. enviou para o EI na Síria pelo menos um jovem e toda a sua família”, acrescentou a mesma fonte.
Os cinco suspeitos deverão ser presentes ao juiz de instrução até quarta-feira.
A justiça alemã nunca revela os apelidos dos suspeitos durante a fase de instrução.
Segundo números apresentados em maio pelos serviços de informação alemães, um total de 820 islamitas deixaram a Alemanha com destino à Síria e ao Iraque.
Cerca de um terço já regressaram e outros 140 foram mortos, pelo que se estima que cerca de 420 estejam ainda em território sírio ou iraquiano.
A Alemanha tem sido poupada a grandes ataques do EI, como os que atingiram Paris ou Bruxelas, mas vários ataques foram cometidos recentemente por pessoas isoladas, nomeadamente refugiados chegados no afluxo migratório de 2015.
/Lusa
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