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Juncker quer mudar código de ética por causa do caso Barroso

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Zinneke / Wikimedia

Jean-Claude Juncker

Jean-Claude Juncker

O atual presidente da Comissão Europeia quer alargar até três anos o “período de nojo”, ou seja, o tempo que ex-presidentes têm de esperar até poderem aceitar empregos no privado.

Jean-Claude Juncker quer alterar o código de ética da Comissão Europeia, na sequência da polémica gerada com a contratação do seu antecessor Durão Barroso para ser presidente não-executivo do Goldman Sachs.

Em entrevista ao Le Soir, o atual presidente da CE revelou que pretende alargar o “período de nojo”, ou seja, o tempo que os líderes da instituição têm de esperar até poderem pedir autorização para aceitar cargos no privado.

“Vou propor ao colégio de comissários o prolongamento do período de espera, de 18 meses para três anos, no caso do Presidente da Comissão”, adianta Juncker, citado pelo Diário de Notícias.

O atual presidente foi muito criticado pela reação tardia ao anúncio do novo cargo de Barroso. Em declarações ao jornal belga, Juncker assegurou ainda que não tem intenção de, quando deixar o cargo, aceitar um emprego num banco ou em qualquer outra empresa.

Na recente análise ao caso, o Comité de Ética decidiu que o ex-presidente não violou nenhuma regra em ir para o banco de investimento, mas demonstrou “falta de sensatez”.

Barroso esperou 20 meses antes de anunciar a sua ida para o Goldman Sachs, por isso, não teve de notificar a CE.

ZAP

2 Comments

  1. Mudem lá o código de ética mas não se esqueçam de deixar algumas portas de escape como de costume para quando surgir o próximo caso tudo fique na mesma e no final todos tenham razão.

  2. Pois , o palhaço do Sr.Junker como virge ofendida vem agora propor novas medidas mas esqueceu-se de dizer ou perguntar aos demais pares se em vez do nosso Duráo Barroso, fosse um francês, inglês, alemão ou ele mesmo, teria havido a mesma berraria. Este palhaço que diz ser inconveniente Durão Barroso ter ido para o Banco que segundo ele fez mal à economia, por certo estará amnésio quanto ao seu papel enquanto ministro do seu país que tinha taxas baixas e que muito prejudicaram os outros paises. Pensem nisto Srs. comentadores e sejam um pouco mais patriotas.

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