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Ivica Dačić, primeiro-ministro da Sérvia, cumprimenta o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, aquando da aceitação da Sérvia como candidata à adesão à União Europeia, a 28 de junho de 2013.
As negociações com vista à adesão da Sérvia à União Europeia foram oficialmente lançadas hoje em Bruxelas, com a realização da primeira conferência intergovernamental, na qual participou o primeiro-ministro sérvio, Ivica Dacic.
A primeira conferência de adesão teve lugar cerca de sete meses depois de, numa cimeira realizada a 28 de junho de 2013, os chefes de Estado e de Governo da UE terem dado “luz verde” ao arranque das negociações. Este seria um reconhecimento pelos esforços de Belgrado na normalização das relações com o Kosovo, com o qual foi feito um acordo em abril, embora a Sérvia continue sem reconhecer a independência proclamada pelo território.
Hoje, ainda antes da conferência intergovernamental, Dačić foi recebido na sede da Comissão Europeia pelo presidente Durão Barroso, que classificou a abertura das negociações como “um capítulo inteiramente novo” nas relações entre a UE e a Sérvia “e um grande sucesso”.
“Enalteço a Sérvia pelos seus esforços de reformas e progressos feitos ao longo dos últimos anos. Os cidadãos da Sérvia têm fortes aspirações europeias, e continuaremos a apoiar a Sérvia a fazer progressos, passo a passo, no seu caminho europeu”, declarou José Manuel Durão Barroso.
Por seu turno, ainda antes da entrada para a conferência, Dadic fez votos para que as negociações sejam “rápidas e de qualidade”.
O anúncio da abertura das negociações de adesão da Sérvia à UE, em junho, surgiu na sequência do acordo entre Belgrado e Pristina sobre o Kosovo, anunciado a 19 de abril em Bruxelas e que prevê a criação de uma “associação de municipalidades sérvias” com ampla autonomia.
A abertura das negociações ocorre assim quase dois anos depois de os líderes da UE terem decidido, a 1 de março de 2012, conceder à Sérvia o estatuto de país candidato à adesão ao bloco, após considerarem que Belgrado deu resposta a todas as condições que lhe eram reclamadas, designadamente a normalização das relações com o Kosovo e a detenção dos criminosos de guerra procurados pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia.
/ZAP
