O Orçamento de Estado para 2017 vai prever a inclusão dos gastos que os pais têm com o vestuário e o calçado dos filhos como despesas de Educação.
A medida anunciada pelo Jornal Económico está ainda a ser ultimada por PS, Bloco de Esquerda e PCP, mas parece certo que as compras de vestuário e calçado, bem como de material escolar ou até de instrumentos musicais passarão a poder ser incluídas como despesas de Educação no IRS.
“Haverá um valor padrão para todos os contribuintes a ser deduzido nos moldes das despesas familiares, num sistema de dedução progressiva”, afiança o Económico, notando que o valor a abater vai depender do “número de dependentes matriculados ou em idade de escolaridade obrigatória“.
Nos moldes actuais, os contribuintes podem proceder à dedução de 30% dos gastos com a educação e a formação profissional dos elementos do agregado familiar, num limite máximo de 800 euros por pessoa.
O Económico nota que esse tecto máximo deverá ser inferior até dois dependentes, mas a medida acabará por beneficiar mais contribuintes.
PS, BE e PCP continuam a negociar o Orçamento de Estado para o próximo ano que deverá incluir um novo imposto sobre os imóveis e um aumento dos impostos indirectos, conforme já disse Mário Centeno, o ministro das Finanças.
ZAP
Só roupas de dependentes? Entao e as pessoas que vivem sozinhas e tem de trabalhar, vao nuas pro trabalho? Existe uma descriminação tácita para quem vive sozinho, digamos que maridos nao caiem do ceu e fazer filhos ainda pior.
Ah?
A ignorância é tramada!…
Mais outro embuste, não há ano em que o IRS não seja alterado e sempre para tramar cada vez mais o contribuinte, a continuarem assim vão-nos pôr todos no manicómio.
Calma. “Roma e pavia não se fizeram num dia”, lá diz o povo.
É urgente que se criem condições de equlibrio social mas, enquanto não houver um crescimento sustentado da economia, não se poderão repôr certas injustiças sociais que foram praticadas nos ultimos 4 anos. As assimetrias sociais foram uma realidade neste ultimos anos, onde os estudos do proprio INE, ao contrário do que o governo de Passos dizia, os sacrificios foram esmagadoramente, para a classe média e pobres. Por isso, os pobres aumentaram, as pessoas de eram da classe media, muiitos deles viveram com grandes dificuldades e muitos ultrapassaram mesmo o limiar de pobreza, passando a ser poibres. Os ricos? Esses ficaram mais ricos. Mas as crises servem para isso mesmo e são ciclicas.