O futuro poderá ser eléctrico, mas a indústria automóvel não deixa de ir melhorando a tecnologia dos motores de combustão, e agora a Nissan estreia o primeiro com taxa de compressão variável num modelo de produção.
É normal acontecer que, precisamente nos momentos de transição para uma nova tecnologia, a tecnologia anterior que vai ser tornada obsoleta atinja o pico do seu desenvolvimento.
Por exemplo, nos ecrãs dos televisores, cujo futuro parece pertencer aos OLED, surgem agora e ainda no mercado os melhores LCDs já criados.
Pois agora a Nissan está a fazê-lo com os motores de combustão… e que poderá acabar de vez com a velha questão dos motores a gasolina versus motores diesel.
O novo motor VC-T da Nissan tem apenas 2.0l de cilindrada e 4 cilindros.
Mas graças à sua tecnologia de compressão variável, consegue ter potência e binários idênticos ao motor V6 3.5l, que irá substituir, com consumos bastante mais reduzidos.
O revolucionário motor deverá conseguir atingir performances equivalentes às de um motor 2.0 turbo, com taxa de compressão a oscilar entre 8:1 e 14:1, e o primeiro carro a usá-lo deverá ser o SUV compacto de luxo Infiniti QX50.
O motor é capaz de ajustar a altura alcançada pelos pistões em tempo real, assim podendo ajustar a taxa de compressão (partes de ar para uma de combustível) ao tipo de necessidade: máximo desempenho, ou baixo consumo, dependendo do tipo de condução.
Não menos importante, este motor a gasolina consegue obter binários comparáveis a motores a diesel, mas com muitas menos emissões poluentes – o que acontece num momento crítico, em que o escândalo dieselgate da VW voltou a levantar as questões das emissões dos veículos diesel.
Será sem dúvida uma obra-prima da engenharia mecânica… mas que se arrisca a ter um reinado curto – dependendo do tempo que demorarmos a transitar para os veículos 100% eléctricos.
ZAP / Aberto até de Madrugada
A tecnologia de compressão variável já foi desenvolvida à uma boas dezenas de anos atrás!! Pela SAAB SCANIA! Por isso nada de novo, vamos aguardar pela fiabilidade desta nova tentativa. Quanto maior a taxa de compressão maior o rendimento menor o consumo, por isso nesta parte a noticia está correta.
“desenvolvida à uma boas dezenas” Este “a” leva h há. É uma forma do verbo haver.
O futuro é carro elétrico ou motores que não utiliza combustíveis fósseis. O resto é balela
Não é utiliza, é utilizam. Os motores utilizam. É no plural.
Sim! Carro 100% eletrico que para carregar as baterias ( que para fabricar consomem enormes recursos) usa eletricidade produzida em centrais termoelétricas a diesel, oleo, nuclear e algumas com subprodutos de agricultura intensiva que é uma “maravilha”! Carro elétrico sim mas com eletricidade “elétrica”
“O motor é capaz de ajustar a altura alcançada pelos pistões em tempo real, assim podendo ajustar a taxa de compressão (partes de ar para uma de combustível) ao tipo de necessidade”. Quem foi o cretino que escreveu isto????? Mas a taxa de compressão não é a razão entre o volume varrido pelo êmbolo mais o volume da câmara de combustão e o volume da câmara de combustão??? Que estupidez.
A potência desenvolvida pelo motor é consequência da quantidade de combustível queimado, da quantidade de ar, e das temperaturas da fonte quente e da fonte fria. É evidente que a taxa de compressão influencia a temperatura da fonte quente., pelo que o menor consumo é devido às temperaturas em jogo e o motor não vai cortar na quantidade de combustível, mas vai regular a quantidade de combustível para a potência desejada. A NOTÍCIA CONTINUA A SER ESTÚPIDA E SEM NEXO.
Ao ler os sapientes comentários destes entendidos comentadores, questiono-me, onde andou tanto conhecimento que só agora se revela.
Infelizmente mesmo com estes eruditos todos continuamos na idade do carvão.
Oh cara, se é bom no assunto porque não se revelou há mais tempo?…
Que desperdício…….
Andam aqui a perder-se estes comentadores de meia tijela.
teoricamente a mesma tecnica pode ser aplicada a um motor diesel ,tendo em conta as diferenças obvias