Sete pessoas morreram e duas estão hospitalizados em estado crítico na sequência da erupção do vulcão Singaung, na ilha de Sumatra, na Indonésia.
A sétima vítima mortal, que faleceu este domingo, era uma das pessoas hospitalizadas no sábado em estado crítico após a explosão do vulcão, revelou o tenente-coronel Agustatius Sitepu, porta-voz das autoridades militares indonésias, ao jornal Detik.
As vítimas mortais, com idades compreendidas entre os 17 e os 75 anos, viviam na aldeia de Gamber, situada a 4 quilómetros da base do vulcão.
“Ninguém deveria encontrar-se na região de Gamber neste momento, mas algumas pessoas quiseram ficar para cuidar das suas quintas“, explicou o porta-voz da Agência Nacional de Resposta aos Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
Segundo os dados desta agência, os feridos encontram-se internados no hospital Efarina Etaham, em Sumatra.
A Indonésia encontra-se no chamado “anel de fogo” do Pacífico, uma zona de forte actividade sísmica e vulcânica, albergando mais de 400 vulcões, dos quais pelo menos 129 continuam activos e 65 estão qualificados como perigosos.
O Monte Sinabung, um dos maiores e mais activos destes 400 vulcões, acordou em 2010, depois de ter estado adormecido durante quase quatro séculos.
Em 2013, uma das maiores erupções registadas do Sinabung provocou a morte a 17 pessoas, atingidas pela cinza escaldante expelida pelo vulcão.
ZAP