Antero Henrique, vice-presidente do FC Porto, estará a ser apontado na investigação da Operação Fénix como o real líder do gang violento que actuava na noite do Porto, com base nas escutas do caso.
De acordo com o Correio da Manhã, “Antero Henrique dava ordens directas e controlava as finanças” do grupo criminoso que aparece no centro da investigação da Operação Fénix e que implica a empresa de segurança SPDE, sob suspeita de ter posto em marcha uma rede de segurança ilegal e de extorsão que controlava a noite portuense.
O CM escreve que Antero Henrique é visto pelo Ministério Público como figura de relevo nesta organização criminosa, sendo considerado o verdadeiro líder da mesma.
O jornal reporta que o dono da SPDE, Eduardo Silva, arguido no âmbito do caso, terá sido “obrigado” pelo dirigente portista a afastar-se da segurança das discotecas e de problemas com agressões para se dedicar exclusivamente a fazer trabalhos para o FC Porto.
O CM acrescenta que Antero Henrique terá encomendado “serviços especiais” de segurança a Pinto da Costa e à sua família. Já se tinha noticiado que o vice-presidente portista terá solicitado a vigilância de jogadores e de funcionários do clube, além da cobrança de dívidas e extorsões.
Nas buscas efectuadas à casa de Antero Henrique, no âmbito da investigação, foram apreendidos 70 mil euros em notas.
O jornal cita as escutas telefónicas efectuadas, nomeadamente uma alegada conversa entre Eduardo Silva e o dirigente portista, em que o segurança se queixa de que poderá ter que declarar insolvência por ter que “pagar cerca de um milhão de multas fiscais”. O vice portista tratará de o descansar, garantindo-lhe que resolveria o assunto que teria que ser solucionado “por cima”.
“Graças a Deus sou um privilegiado nas informações. Mas um dia destes vou ter de partir os cornos a um polícia”, desabafará Eduardo Silva noutras das escutas, cita o CM.
Antero Henrique e Pinto da Costa fazem parte da lista de arguidos do caso, tal como Eduardo Silva que está em prisão preventiva. Os crimes envolvidos na investigação são recurso a actividade ilegal de segurança privada, extorsão, ofensas à integridade física, associação criminosa e detenção ilegal de arma.
ZAP
Tá certo, e novidades, não há??
Novidade mesmo era estes bandidos serem presos perpétuamente e obrigados a trabalhos forçados.