Portugal está entre os países da OCDE com um maior agravamento de impostos aplicados aos rendimentos de trabalho, entre 2014 e 2015. O IRS e as contribuições sociais levam quase metade do salário aos contribuintes solteiros.
O estudo “Taxing Wages”, que analisa as cargas fiscais sobre os ordenados nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), coloca Portugal entre aqueles onde houve maior agravamento da carga fiscal sobre os ordenados, nos últimos dois anos.
Para um contribuinte sem filhos, com um salário médio, os impostos aumentaram 0,86 pontos percentuais, em 2015, conforme revela o estudo citado pelo jornal i.
Esta carga fiscal, incluindo o IRS e as contribuições sociais, representa 42,1% do rendimento e que constitui o 11º valor mais alto entre os 36 países da OCDE estudados.
Os contribuintes portugueses com filhos sofrem menos com o agravamento fiscal, situando-se a carga fiscal, nestes casos, no 13º lugar.
A carga fiscal média dos países da OCDE situa-se nos 35,9%. Em Portugal, o valor de 42,1%, ou seja, acima daquela média, explica-se pela subida do IRS sobre os rendimentos.
ZAP
Penso que esta correcta a noticia e tudo o Português é a favor…pelo menos é o que parece….ninguém comenta é porque esta tudo ok. Assim mesmo…….lol
Sem dúvida que é o que se passa. Solteiro ou viúvo sem filhos a cargo são os mais penalizados. É uma vergonha!
E pessoas sozinhas com filhos já autónomos mas que ainda trabalham e têm encargos nomeadamente com créditos habitação. Para além do IRS que pagam como solteiros, acresce o IMI mesmo que seja a única casa que tenham para só falar destes. Há muita injustiça fiscal.
Apesar desta notícia ser de Abril de 2016 (estamos em Novembro de 2018) e referir-se a rendimentos entre 2014 e 2015, esrte ano (2018) o actual governo da geringonça, ROUBOU-ME os subsídios de férias e de natal para pagar o IRS de 2017. E o mais grave deste ROUBO INSTITUCIONALIZADO, é que sou viúvo e pago o DOBRO de quando era casado. E antes de 2011 não pagava IRS porque os rendimentos do casal não atingiam os valores dessa época para serem aplicados impostos.