A juíza norte-americana encarregue do caso de Kesha considera que a cantora não foi vítima de nenhum crime de ódio, pelo que não será necessário anular o contrato de exclusividade com a Sony.
A juíza Shirley Kornreich, do Supremo Tribunal de Nova Iorque, recusou-se a alterar as medidas decididas em fevereiro passado, afirmando que a cantora não foi vítima de nenhum crime de ódio, escreve a BBC.
Desde 2014 que Kesha tem travado uma batalha contra o seu produtor para anular o contrato de exclusividade com a Sony Music, acusando-o de abusos sexuais, físicos, verbais e emocionais.
A defesa de Kesha reivindicou que esta foi vítima de um crime de ódio e que se encontra presa numa relação de “escravatura” com o produtor, algo que a juíza desconsiderou por não haver provas que suportem essas acusações.
Além disso, Kornreich defende que nem todos os casos de violação podem ser considerados um crime de ódio e que foi oferecida à cantora a possibilidade de trabalhar com outros produtores.
Lukasz Sebastián Gottwald, mais conhecido por Dr. Luke, sempre negou as acusações da cantora americana, dizendo que foram “amigos durante muitos anos” e que sempre a viu “como uma irmã mais nova”.
Nos últimos tempos, foram várias as artistas que vieram a público mostrar o seu apoio à cantora, entre as quais Taylor Swift, Lady Gaga, Ariana Grande, Lorde e Demi Lovato.
ZAP